Padeiiirôoooo

Acordava às quatro e meia da manhã. Entrava na fila na porta da padaria. Enchia um balaio de pãos. E saia pela ruas a gritar o refrão:

Padeiiirôoooo! Padeiiirôoooo! Ao que um barraco desdentado daquele bairro pobre respondia: "...Eu sou a mosca na sopa. E o dente do tubarão..." e cada barraco dava a sua própria resposta a la Raul. E quando aparecia algum vivente que dizia:ô padeiro, então, a felicidade era completa.