CONTO DE TERROR

Emílio amava Dorotéa, mais do que a própria vida...

Certa vez, quando foi visitar a sua amada, ela pareceu-lhe triste e estranha. Segurou-lhe as mãos e ela estremeceu... Ao tentar beijá-la, Dorotéa virou o rosto.

Emílio não entendia o que se passava. Sentiu um calafrio...

Despediu-se, magoado pela frieza da amada e caminhou por uma alameda... O dia estava melancólico, chuvoso e frio.

Passando próximo ao cemitério olhou pelas grades e viu um funeral em andamento, onde pôde distinguir algumas pessoas conhecidas.

Lembrou-se de Dorotéa que vivia dizendo: - Enterro? Só irei ao meu, por falta de opção.

Logo, Emílio reconheceu alguns parentes seus e resolveu caminhar até lá...

Ao observar melhor, notou um nome escrito em uma coroa de flores... EMÍLIO DUATE SANTINI, DESCANSE EM PAZ!

Havia morrido e foi o último a saber!