Maldição
Em um vale escondido, uma casa antiga parecia pairar sob o despenhadeiro...a força do nada a sustentava, golpe gelido de um amor desfeito a habitava.
Uma tocha iluminava tristemente a pequena varanda onde um gato preto de olhos verdes fazia sua morada... entre as arvores, a sombra da solidão perambula imersa em seus pecados... nas pedras do chão o rastro vermelho de um sentimento sufocado pela dor e golpeado pelas mãos ardilosas do destino.
Olhos azuis faiscavam na escuridão, na beira do nada não existe razão apenas a maldição de uma paixão sem perdão.
-Deus, tem piedade de meu coração covarde e de minha alma imortal.