A sinceridade mata

Tudo o que ela queria era a espontaneidade que dele nunca vinha. Todo dia choramingava, e ele, que com as palavras não tinha jeito, só sabia suspirar. E mais ela chorava. Tanto insistiu que um dia ele reagiu. Tamanha foi a espontaneidade que ela sequer viu o desferir do primeiro golpe. Se demorasse um pouco mais, talvez ela ao menos tivesse sorrido.