A OPERA
Creuza nasceu feia, feia mesma, coitada!!! e como toda feia, pobre.
Que pobreza e feiura, e feiura e pobreza, 'e tudo igual ,ou se nao e', fica sendo.
Destino:- empregada domestica.Desejo maior:-assistir uma ''opra".Conhecimento:-zero
.A familia da casa um dia, ia..Carmem de Bizet, teatro municipal, um acontecimento, cimentado nas vaidades humanas e no ditado ''vaidade, vaidade, que teu nome e' '' mulher'', e Creuza era.
Criou coragem, pediu, a familia curiosa!!! Pagaram para ver, viram.
Creuza nunca mais foi a mesma depois de ver Carmem, a cigana, ser morta a estiletadas, e a musica?.
Ficou na sua cachola"" Toureador, Toureador..."".
Hoje tem medo de qualquer ''homem'' que no manicomio se aproxima dela, grita:-""Jose', por favor nao me mate"".
Usa rosa vermelha nos cabelos, saias longas e danca, danca e canta, canta...e' a propria CAMEM, nao a de Bizet, que a de Bizet na fumava.
Carmem do manicomio fuma, e charuto ainda por cima, pensa que ainda trabalha na fa'brica que fabrica os tais.Pobre Creuza.Pobre Carmem.Uma nunca existiu.A outra quase.