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Fim de tarde
 
 
Fim de tarde, quase noite, o sol já está indo embora,
Vejo Maria que olha, a estrada da sua vida.
Lá onde o sol se põe, ela pensa, que o seu amor há de estar.
E na sua ilusão, ela espera todo dia, pensando que ele voltará.
É por isso que Maria, não se cansa de esperar.
Toda tarde ela espera sentada no beiral da porta.
Depois que o sol vai e a noite chega, ela entra e vai dormir, com a mesma sensação de que o seu amor há de vir.
Maria já não chora, vive perdida no tempo, quando ainda era feliz,
E nas fendas do passado, ela encontra o seu amado e sozinha põe se a rir.
As pessoas que a conhecem, sabe que ela já não sofre, perdeu a razão, quando perdeu seu amor, numa tarde de verão, na hora da ave Maria.
Entre o sonho e o real, Maria vive feliz.