O avarento

Detesto dever para alguém, mais ainda para um avarento. O vendedor de coxinhas ia toda tarde na firma. Fiquei devendo dois reais a ele.

Morreu. No velório, O filho da mãe de olhos abertos me secando.

Agora não devo mais nada. Peguei duas moedonas e pus nas vistas dele.

* Do livro "A brisa é você"