Breve Momento...
Era uma vez...
Ela... Uma mulher virtuosa.Ele um marido dedicado.
Maridos dedicados precisam de sete mulheres, uma virtuosa e seis devassas para lhes compensar o que perdem para a virtuosa a cada dia... Ela (a virtuosa), exige do marido dedicado, em progressão geométrica, o que lhe dá em progressão aritmética...
Esta é a matemática, do descompensado paralelo, das insatisfações conjugais.
Enquanto isso, num lugar não muito distante...Não muito além da imaginação... Uma mulher convenientemente devassa conversa com outra...
_Está vendo? Aquele homem te olha com insistência...
Responde a amiga...
_Quero não, aquele olhar. Homens como ele não são bons de cama.
E a amiga...
_Não?
E a outra...
_Não. Eles caem em cima de uma mulher como coelhos, e nem as botas tiram. A pobre coitada olha o teto distraída e voa pra bem longe... Como quem se põe numa sala de espera. E quando a espera tão breve termina, ela corre para o banheiro, enquanto ele dorme... Toma um banho demorado, muita espuma e muita água, um esfregão, à maneira, quer tirar tudo... E nem lhe passa pela cabeça se tocar, em automassagem íntima para um consolo solitário, e só, porque naquele momento prefere mesmo acreditar que é assexuada.
E a outra:
_ Tudo isso só por um olhar? Como é que você sabe?
E a outra:
_Eu? Sei não... E é da sua conta?
Ibernise.
Indiara (Goiás/Brasil), 02OUT2009.
Núcleo Temático Romântico.
Direitos autorais reservados/Lei n. 9.610 de 19.02.1998.
Era uma vez...
Ela... Uma mulher virtuosa.Ele um marido dedicado.
Maridos dedicados precisam de sete mulheres, uma virtuosa e seis devassas para lhes compensar o que perdem para a virtuosa a cada dia... Ela (a virtuosa), exige do marido dedicado, em progressão geométrica, o que lhe dá em progressão aritmética...
Esta é a matemática, do descompensado paralelo, das insatisfações conjugais.
Enquanto isso, num lugar não muito distante...Não muito além da imaginação... Uma mulher convenientemente devassa conversa com outra...
_Está vendo? Aquele homem te olha com insistência...
Responde a amiga...
_Quero não, aquele olhar. Homens como ele não são bons de cama.
E a amiga...
_Não?
E a outra...
_Não. Eles caem em cima de uma mulher como coelhos, e nem as botas tiram. A pobre coitada olha o teto distraída e voa pra bem longe... Como quem se põe numa sala de espera. E quando a espera tão breve termina, ela corre para o banheiro, enquanto ele dorme... Toma um banho demorado, muita espuma e muita água, um esfregão, à maneira, quer tirar tudo... E nem lhe passa pela cabeça se tocar, em automassagem íntima para um consolo solitário, e só, porque naquele momento prefere mesmo acreditar que é assexuada.
E a outra:
_ Tudo isso só por um olhar? Como é que você sabe?
E a outra:
_Eu? Sei não... E é da sua conta?
Ibernise.
Indiara (Goiás/Brasil), 02OUT2009.
Núcleo Temático Romântico.
Direitos autorais reservados/Lei n. 9.610 de 19.02.1998.