Estação de esperar
Era um amor de inverno.
Enquanto a chuva batia no telhado, brincavam de pique-esconde. E o barulhinho chuviscoso da alegria ecoava pelos cantos da casa; o corpo e alma da casa retiniam.
As gotas que respingavam pelo vão das telhas evaporavam logo: os pés e os corações eram quentes.
Um dia, não choveu mais.