Segunda lição

Vou contar mais uma pequena lição que aquela moça aprendeu, falhando de novo sem tomar conhecimento.

Ela era muito ligada aos amigos, praticamente era formada por um pouco de cada um. Acreditava neles e acreditava que aquela amizade jamais faltaria. Até que aconteceu o suspiro do sofrimento, aquele suspiro que percorre tudo e todos, destruindo a nossa felicidade, arruinando a nossa vida outra vez, até conseguirmos adquirir forças para iniciar de novo, começar com toda a força que temos e deixar o que não possui serventia para trás, para aqueles que chegarão nos seguirem. Continuando, esses valorosos amigos, fizeram-se de um momento para outro, em pequenos amigos, que não mereciam coisa alguma. Ela preferia fazer o que gostava sozinha, ao fazer o que não desejava, seguida de um amigo, o que faria se ele fosse verdadeiro.

O restante do seu dia foi um fracasso. Ela tentava erguer-se, mas não podia. Desabava de sofrimento e exaustão, pois não possuía a força essencial. Então aguardou, desabafou para aquele que jamais contemplara, mas sentira. Sentira todas as vezes que conversava com ele por net ou telefone, sentia a sua alma, o seu amor, o seu afeto. Nesse aspecto, foram-lhe cedidas as forças com que conseguiu ultrapassar o muro que a topava e que impelia a água percorrer-lhe os olhos.

Ela queria muito, e estava quase a alcançar o seu intento, mas eles impeliram-na com violência, ela tropeçou e foi ao chão.

Sim, sim, as aparências enganam! Gosto mais da aparência do coração do que o rosto lindo de quem me apresenta a decepção!

Tatiane Gorska
Enviado por Tatiane Gorska em 22/08/2009
Código do texto: T1767745
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