Sabado a noite

Era um dia normal, acordar, tomar banho, ler um livro, um poema. Uma tarde de sábado como todas as outras, brincar com os primos, almoçar com a família. Uma noite normal, maquiagem, brincos, pulseiras, colares, sem esquecer o perfume. Uma noite de sábado, barzinhos, boates, amiga, festa. Na rua pessoas normais, reais, sempre tão iguais. Risos, conversas, convites, tudo era festa, mas tudo tão normal. Eu não sei bem o que procurava e, nem sei se procurava alguma coisa, mas o fato e que entre aquelas pessoas estava você. O destaque, a diferença em meio à normalidade, a agulha no palheiro. Você de sorriso diferente, leal, legal menos igual, de olhar instantâneo. Foi ali que me apaixonei, e aquela noite de sábado já não era tão igual, definitivamente não foi normal te encontrar, te achar. Eu não sei o que senti, mas, pararia o tempo ali, no seu sorriso, na sua voz, no seu abraço e, se eu pudesse voltar àquela noite tão diferente...ah eu faria tudo igual !