COMPENSAÇÃO
Sonolenta desce mais uma moradora, sabedora que o dia que se inicia como tantos outros em tempos não muito distantes trarão ao fim desejo de uma boa noite de sono.
À portaria do prédio encontra com nova moradora e seguida do cumprimento habitual, em rápidas palavras descobre que não dormira porque ao lado chorava um bebê recém-nascido.
Não diz nada. Despede-se e parte com lampejo de satisfação porque o dia será auspicioso.