Esperando

Ele, mais uma vez, conferiu o endereço no papel já desgastado pelas aventuras e, entre as milhares de almas solitárias daquela rua, respirou fundo. Era uma atitude inusitada, talvez a mais inusitada da sua vida sentimental. Era o amor que o levou ele ali. Era Carolina.

Não dava para voltar atrás, tinha viajado demais. Apertou, então a campainha e esperou pela voz no interfone. Suava muito, apesar do frio. Mas foi. Estava ali, a esperar aquela porta se abrir e decidir o que fazer.

Helem
Enviado por Helem em 08/07/2009
Reeditado em 26/10/2009
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