A BOMBA INVISÍVEL
Em seu palácio o ditador rosnava para seu ministro de defesa,
que comentara sobre a reação internacional ao plano de ataque
com armas nucleares aos países vizinhos.
Mostraremos a eles a nossa força, e daremos ao mundo uma
lição inesquecível.
Jung Nyem, o ministro saiu concordando e desculpando-se pela
observação, intimamente sabia que o poderio militar de seu país,
amedrontaria seus vizinhos, mas amedrontar o mundo não era a
mesma coisa.
As posições internacionais já condenavam o seu ditador, sim-
plesmente pelas ameaças, pois de fato somente testes haviam
sido feitos com as novas bombas e a reação mundial foi extrema-
mente contra tais testes.
Sanções internacionais já estavam sendo tomadas contra o seu
país e breve problemas de várias ordens chegariam até a popula-
ção e o apoio do povo é fundamental para qualquer regime.
Parado na era da ignorância, o ditador, sonhava aumentar seu
império com bombas atômicas produzidas com tecnologia de
décadas atrás.
Em outros países distantes dali a preocupação era outra, uma
gripe nova já havia feito centenas de vítimas e enquanto as
autoridades diziam que tudo estava sobre controle, várias pessoas
já não faziam parte do mundo dos vivos.
Em um laboratório no Ocidente, um cientista atualizava sua planilha
para a próxima reunião.
O sucesso da nova arma era surpreendente.
Se vírus de pouca ação, estava fazendo aquele resultado, a nova
geração sim, era a nova arma de conquista, silenciosa, sem exércitos,
sem grandes movimentações, e principalmente sem acusações,
pois até agora as histórias de culpar animais davam bons resultados.
No começo da noite um homem numa motocicleta passa nos
arredores do Palácio Governamental, e acredita que pela movi-
mentação e luzes muita gente ainda está em seu interior, prova-
velmente até o próprio ditador, joga uma ampola de vidro que
se quebra numa coluna e se afasta como se fosse apenas mais
um cidadão encerrando o dia.
Após afastar-se do palácio sem despertar suspeitas, acelera a
motocicleta e parte para o aeroporto de volta ao seu país, ele
conhecia o resultado da ação do conteúdo da ampola e veria as
informações nos próximos noticiários.
No dia seguinte era ainda cedo quando o ministro Jung Nyem,
telefonou ao ditador dizendo que passaria no medico, sentia
algumas dores que acreditava ser um resfriado.
Em seu palácio o ditador rosnava para seu ministro de defesa,
que comentara sobre a reação internacional ao plano de ataque
com armas nucleares aos países vizinhos.
Mostraremos a eles a nossa força, e daremos ao mundo uma
lição inesquecível.
Jung Nyem, o ministro saiu concordando e desculpando-se pela
observação, intimamente sabia que o poderio militar de seu país,
amedrontaria seus vizinhos, mas amedrontar o mundo não era a
mesma coisa.
As posições internacionais já condenavam o seu ditador, sim-
plesmente pelas ameaças, pois de fato somente testes haviam
sido feitos com as novas bombas e a reação mundial foi extrema-
mente contra tais testes.
Sanções internacionais já estavam sendo tomadas contra o seu
país e breve problemas de várias ordens chegariam até a popula-
ção e o apoio do povo é fundamental para qualquer regime.
Parado na era da ignorância, o ditador, sonhava aumentar seu
império com bombas atômicas produzidas com tecnologia de
décadas atrás.
Em outros países distantes dali a preocupação era outra, uma
gripe nova já havia feito centenas de vítimas e enquanto as
autoridades diziam que tudo estava sobre controle, várias pessoas
já não faziam parte do mundo dos vivos.
Em um laboratório no Ocidente, um cientista atualizava sua planilha
para a próxima reunião.
O sucesso da nova arma era surpreendente.
Se vírus de pouca ação, estava fazendo aquele resultado, a nova
geração sim, era a nova arma de conquista, silenciosa, sem exércitos,
sem grandes movimentações, e principalmente sem acusações,
pois até agora as histórias de culpar animais davam bons resultados.
No começo da noite um homem numa motocicleta passa nos
arredores do Palácio Governamental, e acredita que pela movi-
mentação e luzes muita gente ainda está em seu interior, prova-
velmente até o próprio ditador, joga uma ampola de vidro que
se quebra numa coluna e se afasta como se fosse apenas mais
um cidadão encerrando o dia.
Após afastar-se do palácio sem despertar suspeitas, acelera a
motocicleta e parte para o aeroporto de volta ao seu país, ele
conhecia o resultado da ação do conteúdo da ampola e veria as
informações nos próximos noticiários.
No dia seguinte era ainda cedo quando o ministro Jung Nyem,
telefonou ao ditador dizendo que passaria no medico, sentia
algumas dores que acreditava ser um resfriado.