DOR
A Michael Jackson
Era um gênio na música. Genial em tudo que fazia relativo à canção e dança. Porém, com tanto esforço, acabou fraturando uma vértebra. Para isso repouso e analgésico. Curou-se; porém a dor persistia sempre. Recorreu então aos comprimidos novamente. E cada inovação – a cada evolução – a dor só aumentava. O sono foi-se embora. Resolveu experimentar calmantes. No início pareceu resolver. A combinação dos dois – analgésico e calmante – trazia-lhe alívio. Com o tempo, a dor foi piorando. Passou para os anestésicos. Que bênção que lhe foi. O corpo – essa incrível máquina – logo se adaptou. Foi necessário aumentar as doses, as crises de insônia voltaram devido às fortes dores. Por fim, resolveu combinar tranquilizantes. E a dor só aumentava. Numa crise insuportável a dose fora alta. A dor, enfim, cessou.
A dor que sentia não era física – infelizmente não – era uma dor da alma – a dor da solidão.
02/07/2009
http://catedral2.weblog.com.pt/solitude-1.jpg
A Michael Jackson
Era um gênio na música. Genial em tudo que fazia relativo à canção e dança. Porém, com tanto esforço, acabou fraturando uma vértebra. Para isso repouso e analgésico. Curou-se; porém a dor persistia sempre. Recorreu então aos comprimidos novamente. E cada inovação – a cada evolução – a dor só aumentava. O sono foi-se embora. Resolveu experimentar calmantes. No início pareceu resolver. A combinação dos dois – analgésico e calmante – trazia-lhe alívio. Com o tempo, a dor foi piorando. Passou para os anestésicos. Que bênção que lhe foi. O corpo – essa incrível máquina – logo se adaptou. Foi necessário aumentar as doses, as crises de insônia voltaram devido às fortes dores. Por fim, resolveu combinar tranquilizantes. E a dor só aumentava. Numa crise insuportável a dose fora alta. A dor, enfim, cessou.
A dor que sentia não era física – infelizmente não – era uma dor da alma – a dor da solidão.
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