Perigo Noturno
Era noite. Fazia um calor incomum para aquela época do ano, onde o fresco vento uivava e a saia das moças levantava.
Quase todos os dias Angela passava por aquela rua que a noite ganhava um ar lúgubre e sinistro. Seres medonhos costumavam aparecer no décimo badalar.
Nossa personagem nunca havia ficado até esta hora na rua, preferia a segurança do lar, mas esta noite ela chegara a conclusão de que iria enfrentar o temor daquela rua.
Ao chegar na fonte de seu medo, viu o lugar mais ermo, após brevemente pensar, mesmo com sua espinha tremendo, resolveu dar o primeiro passo, logo um outro, e mais outro.Nada avistara de sombrio, a não ser as corujas e morcegos que voavam perto de seu rosto.
Faltando poucos passos para findar seu passeio, um estridente grito rompeu a noite e das palavras balbuciadas apenas uma se destinguio "moooonstroo!!!"Vacilante olhou para trás e viu o corpo de uma senhora no chão, totalmente pálido. Não pensou duas vezes ao ver a senhora no chão, e por puro impulso atou a correr.
Um zumbido forte era percebido. Logo a sua frente uma grande sombra apareceu, com uma fedentina terrível, e empunhando oito patas, quando estava para gritar, ouviu passos, e logo após mais uma sombra que se fundia com a anterior "será o cavaleiro do Apocalipse?" mal fizera esta pergunta e um "crap" ecoou e ao se dissipar levou consigo aquele ser, deixando no chão uma ocre mortalha.
Depois deste dia nunca mais se ouviu falar em monstros naquela rua.