LOBISOMEM
Sexta-feira 13, lua cheia.
Em frente a velha estação ferroviária, no barraco do Pereira a farra corria a solta.
Som alto, vozerio, alguns petiscos e muita cachaça animavam a rapaziada.
Na madrugada, embriagado, Durvalino saiu...
Vista embaçada, cambaleante, tropeçou nos trilhos, caiu...adormeceu.
Tijuca observara a cena.
Insano, apanhou a machadinha e cruelmente agrediu Durvalino com muitos golpes.
Retornou ao barraco, roupas e arma ensangüentadas, olhos vidrados, com um sorriso estranho
proclamou: acabei de matar o lobisomem!!!