A aurora

O infame abate o copo à mesa.

O vestido desbota. Agora é aroma e café eternos.

Em meio ao queixume, tens agora pálido rosto.

Querida, venha ver esta aurora! diz-lhe, o infame

Mas, agora, com um ar de um infante, profere e faz-se poeta:

- Os pêlos da aurora já apontam o amanhecer, são róseos, leves e sem sombra, mulher!

-Nada mais nos pertence, diz a mulher em desenlace.

MJ Minos
Enviado por MJ Minos em 29/04/2009
Código do texto: T1566289
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