A aurora
O infame abate o copo à mesa.
O vestido desbota. Agora é aroma e café eternos.
Em meio ao queixume, tens agora pálido rosto.
Querida, venha ver esta aurora! diz-lhe, o infame
Mas, agora, com um ar de um infante, profere e faz-se poeta:
- Os pêlos da aurora já apontam o amanhecer, são róseos, leves e sem sombra, mulher!
-Nada mais nos pertence, diz a mulher em desenlace.