CACILDA ACORDOU
Quando Cacilda abriu os olhos para certificar-se de que estava viva, viu que abrir os olhos era um ato característico da vontade,
do instinto.
Já não precisava se certificar mais.
Embora já tivesse aberto.
Olhou e não importava o que via.
Olhar era ver.
Viver era então ter a vontade em dia.
E se não visse nada ou visse negras fumaças ou neblina azul?
Ela estaria presenciando cada momento de estar presenciando cada um dos momentos que presenciava.
Viver então era isso.
Tornou a fechar os olhos e dormiu o sono dos anjos que sonham com homens...