CONTO MINIMALISTA Nº. 1
A VERDADE DA MENTIRA
Naquele dia ela estava especialmente feliz, esboçava um alegre sorriso, enquanto ali em casa sozinha com as suas recordações pensava como tinha sido a sua vida.
Já tinham passados tantos anos desde o dia em que o tinha encontrado, apaixonaram-se de imediato, ela não teve culpa, coisas do destino, ele homem estrangeiro com outras crenças, outra religião, mas nada os deteve, nem o facto de lá longe ele ser casado.
Juntos engendraram uma história que iam contando aos conhecidos, mudaram de cidade
variadíssimas vezes, Ah! As casas, umas tinham sido grandes outras pequenas, mas o amor de ambos era maior.
Entretanto ao relembrar com emoção, sentiu sede, levantou-se e foi à cozinha buscar um copo de água que ia sorvendo em grandes goles.
Agora ela estava de semblante triste… como pudera aquilo acontecer, tantos anos depois e ele teria que voltar de vez para o seu País, uma história tão linda e perto do fim, e o que dizer aos amigos? Impossível contar a verdade, depois começou a rir a bom rir:
- Matei-o!!!
Pronunciou em voz alta a respeitada e inconsolável viúva!!!
Sintra, 24 de Fevereiro de 2009
A VERDADE DA MENTIRA
Naquele dia ela estava especialmente feliz, esboçava um alegre sorriso, enquanto ali em casa sozinha com as suas recordações pensava como tinha sido a sua vida.
Já tinham passados tantos anos desde o dia em que o tinha encontrado, apaixonaram-se de imediato, ela não teve culpa, coisas do destino, ele homem estrangeiro com outras crenças, outra religião, mas nada os deteve, nem o facto de lá longe ele ser casado.
Juntos engendraram uma história que iam contando aos conhecidos, mudaram de cidade
variadíssimas vezes, Ah! As casas, umas tinham sido grandes outras pequenas, mas o amor de ambos era maior.
Entretanto ao relembrar com emoção, sentiu sede, levantou-se e foi à cozinha buscar um copo de água que ia sorvendo em grandes goles.
Agora ela estava de semblante triste… como pudera aquilo acontecer, tantos anos depois e ele teria que voltar de vez para o seu País, uma história tão linda e perto do fim, e o que dizer aos amigos? Impossível contar a verdade, depois começou a rir a bom rir:
- Matei-o!!!
Pronunciou em voz alta a respeitada e inconsolável viúva!!!
Sintra, 24 de Fevereiro de 2009