profundezas
Teresa aguardava a água encher o balde abaixo da torneira aberta, equilibrando o corpo exausto entre a parede e a vassoura, enquanto os olhos perdiam-se num interminável turbilhão de água. o conteúdo escurecia e paulatinamente das profundezas sombrias emergiam algumas lembranças.
Absorvida, mais do que as lágrimas mornas molhando a gola da camiseta, foi preciso sentir os pés esfriarem com a água desperdiçada criando hidrografias sobre o azulejo