Crise
Porta aberta.Mulher no andar de cima. Casa escura:
A mulher divaga. Tudo nela reverbera, mas seus olhos estão sôfregos, manchados pela maquaigem escura.
Perpassa o banheiro, chega ao ao quarto de dormir.
Os vidros do quarto reluzem o semblante inquieto da mulher.
Então, pára ante a penteadeira:
- Antagônica, a fêmea está refém do espelho e do fogo que lhe arrebata.
No andar de baixo.
No submundo das emoções
Sem vazios
tampouco esperanças