FALA O DIABO - XXII
O fim é sempre inevitável. Mas desta vez, não foi ruím. Novos ares são agora respirados, a sensação de liberdade o invade e o abraça com ternura. Um novo tempo, mais sério, mais responsável e ainda assim mais livre e belo, desabrocha.
Um novo sol brilha, e é inevitável sentir o seu calor.
Um novo ser o enche de alegria, e é inevitável sentir o toque de suas mãos.
O novo dia de cores valiosas se mostra e cerca-o com sua brandura e esplendor. E ele é só imagem, presença, apenas beleza. Sem exigências. Sem ontem, nem amanhã.
Então ele abre os braços, fecha os olhos, respira.
E sonha...