PAU DE ARARA
Às 16: horas do dia cinco de outubro de dois mil e oito naquela lanchonete aguardando o retorno do pau de arara.
Juarez olha o papel com o número do vereador, zangado diz.
- Bem que eu num votei naquele vereador paia, Girlene. Cê me empresta um real pra mim comprar um caldo de cana e um pão, tô com fome.
-Espera! O almoço inda vai chegar.
-Como? Se chegar é janta.
Lurdinha de blusa vermelha afirma.
-Nunca mais vou transferir o meu título pra votar em outra cidade. Tô fora.
Às 16: horas do dia cinco de outubro de dois mil e oito naquela lanchonete aguardando o retorno do pau de arara.
Juarez olha o papel com o número do vereador, zangado diz.
- Bem que eu num votei naquele vereador paia, Girlene. Cê me empresta um real pra mim comprar um caldo de cana e um pão, tô com fome.
-Espera! O almoço inda vai chegar.
-Como? Se chegar é janta.
Lurdinha de blusa vermelha afirma.
-Nunca mais vou transferir o meu título pra votar em outra cidade. Tô fora.