"A MÁQUINA DE FAZER SONHOS" Conto infantil de: Flávio Cavalcante

A MÁQUINA DE FAZER SONHOS

Conto infantil de:

Flávio Cavalcante

No coração de uma cidadezinha cercada por montanhas e campos floridos, vivia um menino chamado Léo. Ele era um sonhador, adorava imaginar mundos fantásticos e inventar histórias. Mas, ultimamente, Léo tinha parado de sonhar. Todas as noites, ao fechar os olhos, sua mente ficava em branco. Ele não conseguia mais voar entre as nuvens, nem explorar castelos encantados enquanto dormia.

Preocupado, Léo contou sua tristeza ao senhor Benedito, um velhinho inventor que morava na última casa da rua. O senhor Benedito ouviu atentamente e, com um sorriso misterioso, levou Léo para dentro do seu galpão. Lá, coberta por um lençol empoeirado, estava sua maior invenção: A Máquina de Fazer Sonhos.

— Essa máquina é especial, Léo! Ela transforma desejos em sonhos! — explicou o senhor Benedito, enquanto ajustava algumas alavancas.

Léo ficou maravilhado. A máquina parecia um grande baú cheio de luzinhas coloridas e botões brilhantes. O senhor Benedito entregou a Léo um pequeno capacete dourado e disse:

— Pense em algo que deseja sonhar esta noite. A máquina cuidará do resto!

Léo fechou os olhos e desejou viajar para um reino onde tudo fosse feito de doces. O senhor Benedito apertou um botão e a máquina começou a chiar, soltar faíscas douradas e, então... plim! Um pozinho brilhante envolveu Léo.

Naquela noite, ele teve o sonho mais doce de sua vida! Caminhou por ruas de chocolate, navegou em rios de caramelo e brincou com nuvens de algodão-doce. Pela primeira vez em muito tempo, voltou a sonhar! Na manhã seguinte, correu para contar ao senhor Benedito. Agradecido, perguntou:

— Posso usar a máquina sempre que quiser? (O velhinho sorriu e respondeu)

— Você não precisa mais da máquina, Léo. Seu coração e sua imaginação já sabem o caminho para os sonhos!

Léo entendeu que os sonhos nunca haviam desaparecido, ele apenas precisava acreditar neles novamente. Desde então, todas as noites, fechava os olhos e embarcava em novas aventuras, sem precisar de nenhuma máquina, apenas da sua própria imaginação.

E assim, Léo voltou a ser o maior sonhador da cidadezinha cercada por montanhas e campos floridos!

Flávio Cavalcante

Flavio Cavalcante
Enviado por Flavio Cavalcante em 01/04/2025
Código do texto: T8299155
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