A INDIAZINHA ALICE

Era uma vez, numa floresta onde tudo era mágico, as árvores com suas atitudes se as maltratavam, elas imediatamente tomavam uma decisão, exigiam que as abelhas avançassem nos agressores, assim nenhum humano tinha permissão de chegar naquele lugar e fazer maldade. As flores desobedeciam a natureza e se fechavam em protesto se alguém arrancasse uma delas.

Certo dia, uma garota indígena saiu para procurar sementes, andou tanto que se perdeu, andou , andou, ficou desanimada sem encontrar o caminho de volta, quando escurecia deparou-se com um lugar mágico, era a floresta mais encantada que já tinha visto. As árvores frondosas pareciam casas com suas enormes folhas, as flores eram de um colorido parecia pintadas com as cores de um arco-íris, quando a Lua aparecia formava um cenário de luzes refletindo nas árvores. A menina parecia estar dentro de um sonho, deitou-se nas folhas secas e macias, quando, de repente, uma luzinha azul saltitava nos galhos bem na que estava deitada, era uma linda fada de asas luminosas lançando estrelinhas, a indiazinha encantada sorriu para a pequena fada que disse:

- Sou a fadinha da felicidade, seja bem-vinda ao paraíso da floresta encantada. Você está sozinha? O que está procurando? Perguntou com a voz aveludada chegando bem pertinho.

- Eu sou a Alice, fui dar um passeio e me perdi. Não encontrei o caminho de volta para casa. Respondeu encantada com a fadinha.

.- Durma minha pequena menina, ficarei aqui, quando amanhecer a minha luz irá guiar você até a sua família.

A noite foi de encanto, Alice não conseguiu dormir, assim que o dia clareou a fadinha lhe entregou favor do mel e disse:

- Vamos antes que o Sol esquente, preciso retornar para meus afazeres.

Como num passe de mágica Alice se viu em frente a sua casa onde todas as crianças brincavam.

Olhou para trás não viu mais a luzinha da fada.

Autoria Irá Rodrigues.