O amor é um barato
Havia a barata-fêmea e a barata-macho,ambos,se amavam e na barateza do seu amor,eles viviam às baratas a infestar ainda mais este mundo que não é nada barato, senão,cheio de baratas com as baratas.
A serem mortas pisoteadas por aí pelas pessoas transeuntes.
Este casal de baratas,especificamente,morria de medo de terminarem com o mesmo fim,assim como suas velhas amigas e parentes baratas que morriam de diversas maneiras pisoteadas,esmagadas,envenenadas,etc.
E como esta barata-fêmea em questão amava seu amado barata-macho,ela temia por sua vida, quando,ambos saíam de seu esconderijo no esgoto da rua para ir à procura de algum alimento para que pudessem se alimentar.
Um dia,aconteceu que esta barata-macho,acabou sendo,infelizmente esmagada por um menino mau que detestava baratas e assim que a barata-fêmea,viu,aquilo,ela foi até o seu companheiro para ver se ele ainda dava algum sinal de vida,e sucedeu, porém que ela também acabou sendo esmagada,pelo garoto cruel.
E o menino peralta foi embora dali,chupando um pirulito às gargalhadas pela crueldade que acabara de cometer contra aqueles dois pobres insetos que se amavam.
E aquele casal de baratas antes mesmo de falecer,um disse ao outro,o nosso amor de baratas é mesmo um barato viu só,até mesmo para morrer, nós dois morreremos juntos,como assim que tem que ser,como uma velha história trágica de amor que eu li há muito tempo entre duas famílias que se odiavam e que nesse caso nada muda,porque,quem nos odeia são os mesmos seres humanos de antes,hoje e para sempre.
Sendo assim,a barata-macho e a barata-fêmea partiram desta para melhor,soltando juntos seus feromônios e encostando pela última vez suas antenas umas nas outras para simbolizar o amor que ambos sentiam um pelo outro.
Autor: Wilhans Lima Mickosz