NO SÍTIO DO JOSÉ
A folia começa cedo, o galo Adamastor sobe no telhado, bate asas, abre o bico e canta despertando as galinhas. O peru dorme tranquilo, acorda sonolento, grita irritado:- Que disparate! Nem bem o Sol acordou, vem esse destrambelhado com seu canto desafinado.
Começa uma briga, o Sol abre os olhos, joga uns raios iluminando o galinheiro. Todas despertam, correndo para degustar o milho jogado no terreiro.
No lago, os sapos pulam de alegria, os patos, marrecos e ganso nadam tranquilos, enquanto a chuvinha cai de mansinho.
E assim, no sítio do José a folia nunca descansa.
Irá Rodrigues.