O QUINTAL DOS SONHOS

 

No alvorecer do dia, o galo Pavarotti bateu asas e cantou feliz por estar no poleiro das lindas galinhas pintadas. O pato paturi ainda acordou sonolento, dando um peteleco na galinha Gris Elda, comprando uma briga com o imponente dono do galinheiro. O sol resplandecia faceiro e iluminado pelos raios da bonita lua que se escondia por detrás das árvores. O lagarto iguana Rango se alimentava de folhas verdes, frutas e insetos na beira do lago. No tanque, ao lado do pé de abacate, repousava a tartaruga marrom e o sapo Cururu que ainda cochilavam. O vento balançava os arvoredos; a brisa fria deixava o local aconchegante e úmido. No pé de jambo, o passarinho expressava sua alegria com o melodioso gorjear. A borboleta e o beija-flor giravam sobre o jasmim perfumado, suas cores refletiam um colorido bonito, que se misturava com as cores do arco-íris. O cachorro Bob, caladinho, observava tudo, parecia fascinado pelo barulho dos bichos. Espalhados pelo chão, brinquedos multicoloridos davam um ar infantil ao majestoso ambiente. No fundo da casa, na aconchegante varanda, o menino Jean Benício e o gato Mion, com olhos arregalados, admiravam o harmonioso quintal, onde os reais e imagináveis bichinhos e insetos se entendiam tão bem numa fascinante sinfonia, sob a magia de um céu todo azul, embalado pelo sonho de uma doce e inocente criança.

 

CORREÇÃO: Humberto Fontenele  Lopes