DONA JOANINHA

Era um inverno rigoroso, Dona joaninha se sentia sozinha, precisava dos seus amigos, mas com todo aquele frio nenhum se atrevia a sair de casa. Morava numa roseira de um jardim abandonado pelo tempo. Mas era muito cuidadosa e sempre disposta a receber os amigos que chegavam. Eram muitos visitantes, as abelhas que adoravam o açúcar das rosas, as borboletas com seus pesinhos delicados gostavam de sentir a maciez das pétalas aveludadas, as formigas só colhiam as flores caídas e nunca picotaram suas folhas. Os beija-fores encantando os roseirais dando seus longos beijos de bico, as minhoquinha que adoravam a terra, assim, o roseiral ganhava adubos e floresciam com toda a sua beleza.

O inverno passou, a primavera despertou uma nova estação, o Sol que andava meio sumido, iluminou o jardim naquela manhã, seus raios aquecendo as plantas, o roseiral sorrindo ao ver o brilho das suas flores. Dona Joaquina naquela manhã estava muito sonolenta e foi despertada com o canto dos passarinhos que voltavam em bandos e traziam a euforia para o jardim.

Se espreguiçando, jogou as cobertas de lado, abriu as asinhas, empinou as antenas e abriu as janelas para receber o lindo Sol da primavera e com ele voltavam todos os amiguinhos que frequentavam aquele lindo jardim e assim retornando as tarefas de cada um.

Autoria Irá Rodrigues.