O PATO TRANQUILÃO
No sítio de seu Joaquim apareceu um pato que vivia muito tranquilo, enquanto os outros disputavam lugar no lago ou na ração, ele deitava na sombra e ficava na dele. Nada o deixava estressado. Seu Joaquim gostava cada vez mais daquele pato e resolveu batizar com o nome de Pepito.
E assim, o Pepito passou a ser o queridinho, até os outros bichinhos do terreiro adoravam o Pepito.
Todos os dias era o primeiro a acordar, corria até o lago, tomava seu banho e ficava admirando o nascer do Sol, o agito dos passarinhos e o canto do galo Adamastor.
Se era tempo de calor o Pepito passava o dia nas sombras do pomar ou na varanda fresca que ficava ao lado da casa e tomava seu banho de mangueira. Se era chuva, ele saia no meio da vegetação recebendo os pingos como se fossem um presente para limpar as suas penas. Pepito adorava cheirinho de grama molhada, de degustar elas fresquinha e quando a chuva passava, brincava com as borboletas esvoaçantes com suas asinhas delicadas.
Autoria Irá Rodrigues.