ANINHA
Gostava de andar no meio da natureza, certo dia saiu por uma estradinha entre árvore frondosas, daquelas construídas pelo andar do gado no meio da caatinga. E seguia cantarolando com suas tranças esvoaçadas pelo vento. Com seus passos ligeiros, quanto mais andava, mais aquele cheiro de mato lhe embriagava com a sua magia.
Ao ver um animalzinho assustado passar correndo com suas longas pernas, parou se escondeu entre as caatingueiras, o chão forrado de folhas secas, o aroma das flores amarelas atraindo muitas abelhas fez com que ela se sentasse encantada com o zumbido das abelhinhas colhendo o néctar daquelas florezinhas.
A paisagem exuberante , o sussurro da brisa, o cheiro de plantas, passarinhos cantando, ela fechou os olhos, respirando aquele ar adocicado de pureza, pois é, ali não tinha poluição tinha apenas a tranquilidade de que tanto precisava.
Autoria Irá Rodrigues.