Contos do poeta: As aventuras da galinha Tunica em: Olha a cobra!
O sítio amanheceu triste, Tunico não quis cantar. Muita chuva e o frio, fez que todos dormissem mais um pouquinho.
Era o inverno Amazônico, uma temporada de muita chuva que ocorre no período entre novembro e maio.
Naquela manhã chuvosa, Tunica estava tirando mais uma ninhada de pintinhos, o galinheiro ficava meio distante da casa de Bartolomeu o fiel amigo protetor dos animais do sítio de Sr.Luqunhas.
Dia de chuva os animais encontram dificuldades para caçar e conseguir seus alimentos, a não ser a ração que Luquinhas coloca no celeiro. Mas galinha gosta mesmo é de bichinhos suculentos encontrados no terreiro.
Como Tunica estava chocando,gastava muita energia aquecendo seus ovos e dia de chuva,precisava ficar mais tempo em cima dos ovos para não perder a temperatura ideal para que seus pintinhos nascem saudáveis.
Quando o sol apareceu, Tunico cantou, os pássaros voaram e a vida no sitio voltou a normalidade.
Tunica saiu para se alimentar e nessa hora surgiu o perigo.
A cobra adora se alimentar de ovos e na sua busca por alimentos percebe que a sua disposição tem um ninho cheio de ovos tudinhos pra ela.
Ela em sua astúcia se aproxima e se prepara para se deliciar. Bartolomeu, que andava lá por perto sentiu com seu faro cheiro da cobra.
Mas do que depressa, começa a latir desesperado. Tunica corre desesperada para ver seu ninho, Luquinhas ao perceber o aviso de Bartolomeu, sai em disparada para o galinheiro, chegando a tempo de salvar a nova geração de Tunica.
Bartolomeu já estava em cima da cobra,Tunica sem medo da umas boas bicadas e consegui espantar a peçonhenta.
Luquinhas ainda viu a cobra sumir na capoeira.
Para proteger aquela ninhada , Tunica não se afastou mas do seu ninho, Luquinhas reforçou o galinheiro, fez uma limpeza ao redor né Bartolomeu montou acampamento próximo de Tunica.
No outro dia os pintinhos começaram a nascer, uma festa no sitio.
Tunica todo orgulhosa desfila pelo terreiro com seus filhotes.