O PAÍS DAS FORMAS GEOMÉTRICAS
Num país bem distante vivia uma família muito engraçada com cabeças em formas geométricas. Até seus bichinhos eram em forma geométrica, as flores e até as árvores se transformavam.
Um dia o papai acorda com a maior disposição e vai construir uma casinha, escolhe um espaço bem no meio da floresta onde flores, passarinhos, borboletas e muitos outros bichinhos viviam em harmonia e até uma nuvem que queria ajudar.
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O papai quadrado que trabalhava como carpinteiro, vivia incentivando os irmãos triângulo e trapézio para seguirem a sua profissão, enquanto todos estavam atarefados na construção da nova casa a esposa esfera cuidava da arrumação do acampamento onde estavam vivendo, da comida e das travessuras dos filhotes pentágono e losango que não paravam de correr de um lado a outro traziam preocupação aos papais.
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O vovô Hexágono nada fazia além de roncar na sua rede, mas sempre procurava tornar-se útil na medida da sua preguiça.
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Todos os bichos da floresta tinham pela família geométrica grande respeito e admiração e assim ajudavam em todas as tarefas um trazia madeira, outros traziam palha para cobrir a casinha e até flores para plantar no jardim.
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Uma bela tarde, papai quadrado estava muito atarefado em colocar as portas e janelas quando apareceu um grupo de macacos que apreciavam o trabalho lá do alto sem querer atrapalhar, de hora em hora atiravam bananas madurinhas para que novos amigos pudessem merendar e assim fortalecer para enfrentarem o dia de trabalho.
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O dia seguinte era domingo, assim, o papai quadrado convidou todos os bichos para a inauguração da sua linda casinha onde pretendia viver para sempre com a sua família.
Logo começaram a chegar às lebres puxando uma carruagem com o casal de guaxinim, borboletas trazendo a sutileza em suas asas, passarinhos que se encarregavam da cantoria, abelhas fazendo a festa entre as variadas flores geométricas e até o jabuti resolveu aparecer.
Os macacos foram os últimos a chegar e traziam uma carroça de pencas de bananas maduras para dar as boas-vindas aos novos moradores,
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Enquanto a festa estava animada o papai quadrado deu um aviso:
- A partir de amanhã aqui mesmo embaixo dessa frondosa árvore começo a dar aulas a todos que queiram aprender a ler e escrever, na nossa floresta ninguém vai ficar analfabeto, E foi aquela euforia todos aplaudindo ao mesmo tempo.
O papai quadrado continuou dizendo que o próximo passo seria construir uma escola e outras casas para quem tivesse interesse.
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Foi aquele buchicho, todos encantados carregavam o papai quadrado nos ombros como prova de agradecimento.
Comovido, o papai quadrado começou a apresentar toda a sua família- esse é o vovô Hexágono muito sábio, nada faz, mas sem ele a família geométrica fica incompleta.
A mamãe esfera pode nem sair do lugar, mas tudo observa, ela é o faz tudo, cuidando da casa e de todos nós.
O corvo se dizendo o sabichão da floresta se ofereceu para ficar na entrada conduzindo os visitantes, ele queria mesmo era aparecer importante com sua beca escura.
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A casinha abriu as suas portas e todos puderam conhecer, parecia mesmo um conto de fadas dizia dona raposa toda encantada com aquela família tão deferente, com a graciosidade o colorido e tudo que tinha ali era com formas geométricas, o fogão era um triangulo a mesa um cilindro, as camas todas em círculo até as cadeiras eram em formas de cubos.
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Era um esbugalhar de olhos de abrir boca admirada com a casinha da família geométrica.
Um atrevido passarinho que a tudo observava pousou na janelinha da cozinha e abriu o bico a cantar:
- Bem-te-vi...Bem-te-vi...Bem-te-vi.. E bateu asas sem esperar as palmas.
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No dia seguinte, logo de manhãzinha uma agradável surpresa, todos os habitantes da floresta chegaram com presentes para a nova casinha. Chegou dona raposa com tigelas quadradas, a zebra trazia flores, os macacos feixes de cipó não se sabe qual seria a utilidade, mas o papai quadrado agradeceu a todos pelo carinho prometendo serem bons vizinhos.
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Os filhotes pentágono e losango aproveitaram que o papai e o vovô estavam entretidos com os novos vizinhos e saíram pela floresta quando encontraram o corvo que logo indagou:
- O que fazem nessa direção? – Se querem chegar até a clareira perto do rio se apressem, o caminho é longo e podem se perder, então, marchem bem atrás de mim.
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Os dois meninos pentágono e losango ficaram sem saber o que responder e seguiram o corvo que não parava de falar da sua sabedoria de pássaro, os meninos nem se ousavam a contrariá-lo, andaram, andaram quando a noite chegava cobrindo a floresta com seu manto escuro o pentágono que era o mais esperto se despistaram do corvo que seguia a frente tagarelando e voltaram correndo pelo mesmo caminho.
A noite engoliu o dia a Lua se escondeu, a floresta se escureceu, os dois estavam perdidos quando ouviram os gritos do papai quadrado e logo correram abraçando-o felizes por terem sido encontrados.
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E juntos voltam para casa o papai vai à frente cantando:
- Eu sou eu sou
Eu sou papai quadrado
Eu tenho eu tenho
Eu tenho quatro lados.
E assim a historinha da família geométrica vive feliz para sempre.
O papa quadrado começou a dar a primeira aula pedindo a todos que observasse quantas cosas representava as foras geométricas. E assim começou convidando a bruxa Zazá mostrando seu chapéu começa a fola cada um trazendo algo para enriquecer a aula do papa quadrado.
Os passinhos chegava trazendo seus ninhos, as borboletas bailavam em círculo. As abelhas potes redondos de mel. E até os macacos colaboravam trazendo caixas de todas as formas, e assim a aula foi de linguagem oral, através das interações e brincadeiras e do visual com apresentação de variedades de formas encontradas na casa de cada um e até na natureza.
O livrinho vem com a intensão de despertar na criança a sua criatividade, seu interesse e ideias de aprender brincando, desenhando, pintando e descobrindo as diferentes formas geométricas existente no seu cotidiano, através de historinhas envolvendo as formas geométricas.
Autora- Irá Rodrigues