O sumiço da joaninha
Mal o dia nasceu e a joaninha saiu para passear
Mamãe joana estava ocupada para o desjejum preparar
Tinha cortado muitas folhas novinhas para com sua filha saborear
Depois iria convidá-la para juntas comerem morangos silvestres
Mas quando foi chamá-la ela já tinha saído bem quietinha
Mamãe joana ficou bastante preocupada
Saiu voando por todo lado a sua procura desesperada
Perguntou à linda borboleta que voava a bailar
Amiga, você viu a minha filha joaninha passar?
Mas a borboleta balançou sua antena dizendo que não
Lá foi mamãe joana com o coração apertado de preocupação.
Mais à frente, perto do riacho encontrou a coelhinha
Mas ela também falou que não tinha visto a joaninha
Parou na sombra do jambeiro pra descansar e ouviu uma voz desafinada
Olhou e viu a cigarra no galho sentada
A cigarra foi logo falando: vi a sua joaninha!
Logo cedo passou por aqui em
direção ao riacho muito apressadinha
E voou junto com a joana para ajudá-la a procurar a filhinha
Chegando no riacho viram ela toda lambuzada
Comendo morango silvestre a joaninha estava empanturrada
Mamãe joana, que estava aflita com seu sumiço
Disse pra ela que nunca mais fizesse isso
Lembrou-lhe que ela não devia sair sozinha
Pois era muito pequena, corria perigo de ser atacada e perder a vida.
Não voltar mais pra casa para ver sua mãezinha.
Joaninha pediu perdão e disse que estava arrependida
Que daquele dia em diante não mais sairia sozinha
Mamãe joana agradeceu sua amiga por ajudá-la na procura da filha querida
A cigarra voltou pra sua árvore, mamãe joana e a joaninha voaram pra casa felizes da vida.