Lobo Guará
Ficava eu assentado na pedra, ouvindo o chamado do lobo guará.
O som de seu rosnar, amigo carente. Me aproximava daquele animal dócil e amável.
Seu rosnar me causava aproximação.
Ofertando um aceno. Uma oferta.
Nas mãos, ele aproximava com olhar medroso e carente.
Eu entendia. Era um pedido de alimento.
Estendendo a mão ele reconhecia. Me agradecia com lágrimas nos olhos.
Assim admirava esse animal encantado e misterioso.
Lobo guará voltava para seu habitat.
A fome o trazia todos os dias até a escadaria do mosteiro.
Uma companhia calma e dócil, antes de me repousar.