O menino curioso
Era um menino narigudo e cheio de vontades dentro de si: vontade de voar, pular, correr, aprender, brincar e de fazer as pessoas felizes porque perto dele moravam muitas pessoas ranzinzas e gente assim não consegue ser alegre.
O menino nasceu curioso por demais. Não era normal a sua curiosidade. De tudo queria saber. Subia em cima do muro para investigar como se formava a nuvem escura, corria atrás do arco-íris para saber onde ele morava.
Tinha gente que confundia ser curioso com mexeriqueiro, só que são coisas diferentes. O curioso gosta de saber das coisas para o seu conhecimento; o mexeriqueiro quer saber das coisas para fazer fofocas e sair contando a um e a outro o que ouviu, ou seja, falando de uma pessoa para outra que vai passando para outra até virar um mexerico enorme.
Conheço uma mulher que vendeu um perfume a vizinha e essa não pagou. Ela contou para a amiga, a amiga contou para a outra amiga que contou para mais uma amiga. De repente, todo mundo na cidade sabia que a mulher não tinha pago o perfume e ninguém quis vender mais nada para ela. Acabou a sua reputação.
Pois bem, o menino tinha curiosidade de saber sobre as coisas ao seu redor, como elas aconteciam, por que eram diferentes, o que queriam, pra onde iam, por que eram coloridas... muitas perguntas enchiam o pensamento do menino de forma que ele nunca ficava quieto num canto parecia ter algo o incomodando, algo que coçava e fazia cocegazinhas no seu pensamento.
Com tantos porquês o menino aprendeu muitas coisas, outros só trouxeram mais perguntas. Ele descobriu por exemplo por que os seus vizinhos eram ranzinzas. Vocês querem saber por quê? Estão curiosos! Só contarei se vocês estiverem com o pensamento coçando de tanta curiosidade... vou contar, pois acho que todo mundo é um pouco curioso. Os vizinhos do menino nunca comeram um eclipse e quem não come eclipse vive ranzinza. Assim lhe contaram.
A partir daquele dia, o menino comeu todos os eclipses lunares e solares que aconteceram na sua cidade. E sempre carregava consigo uma cesta para levar um pouco de eclipse aos seus vizinhos. Assim, os mantinha felizes.
A curiosidade também deve servir para ajudar o próximo. De nada adianta conhecer algo que vai guardar somente para você, por isso o menino sempre que aprendia uma coisa nova juntava o povo do seu bairro, subia num tamborete e gritava bem alto o seu novo saber.
O menino curioso até mesmo dormindo queria saber das coisas e conversava com os anjos dos seus sonhos. Um dia, descobriu que os anjos nunca morrem. Quis ser um anjo. A gente devia ser o que quisesse nessa vida.
Foi quando ele teve uma grande ideia! Estudou, estudou, estudou muito e inventou uma máquina que realizava os sonhos das pessoas.
Todo mundo na sua cidade veio ver e experimentar a máquina. Teve gente que sonhava há um século ser princesa, astronauta, médica, professora; teve gente que só quis mesmo aprender a ler e escrever e ainda teve um que quis virar poeta.
O menino curioso ficou bastante feliz em poder ajudar as pessoas. A partir daquele dia, as pessoas alimentaram mais ainda a sua curiosidade dando para ele comer tomates que diziam os mais velhos servir para aumentar a curiosidade.
Exercícios para o bom pensar.
1 - O que é curiosidade?
2 - Como alimentamos a curiosidade?
3 - Por que a curiosidade é importante?
4 - O que nos torna curiosos além de tomates?
5 - Crescemos pra dentro ou pra fora quando somos curiosos? Por quê?
Desenhe você sendo curioso.
Era um menino narigudo e cheio de vontades dentro de si: vontade de voar, pular, correr, aprender, brincar e de fazer as pessoas felizes porque perto dele moravam muitas pessoas ranzinzas e gente assim não consegue ser alegre.
O menino nasceu curioso por demais. Não era normal a sua curiosidade. De tudo queria saber. Subia em cima do muro para investigar como se formava a nuvem escura, corria atrás do arco-íris para saber onde ele morava.
Tinha gente que confundia ser curioso com mexeriqueiro, só que são coisas diferentes. O curioso gosta de saber das coisas para o seu conhecimento; o mexeriqueiro quer saber das coisas para fazer fofocas e sair contando a um e a outro o que ouviu, ou seja, falando de uma pessoa para outra que vai passando para outra até virar um mexerico enorme.
Conheço uma mulher que vendeu um perfume a vizinha e essa não pagou. Ela contou para a amiga, a amiga contou para a outra amiga que contou para mais uma amiga. De repente, todo mundo na cidade sabia que a mulher não tinha pago o perfume e ninguém quis vender mais nada para ela. Acabou a sua reputação.
Pois bem, o menino tinha curiosidade de saber sobre as coisas ao seu redor, como elas aconteciam, por que eram diferentes, o que queriam, pra onde iam, por que eram coloridas... muitas perguntas enchiam o pensamento do menino de forma que ele nunca ficava quieto num canto parecia ter algo o incomodando, algo que coçava e fazia cocegazinhas no seu pensamento.
Com tantos porquês o menino aprendeu muitas coisas, outros só trouxeram mais perguntas. Ele descobriu por exemplo por que os seus vizinhos eram ranzinzas. Vocês querem saber por quê? Estão curiosos! Só contarei se vocês estiverem com o pensamento coçando de tanta curiosidade... vou contar, pois acho que todo mundo é um pouco curioso. Os vizinhos do menino nunca comeram um eclipse e quem não come eclipse vive ranzinza. Assim lhe contaram.
A partir daquele dia, o menino comeu todos os eclipses lunares e solares que aconteceram na sua cidade. E sempre carregava consigo uma cesta para levar um pouco de eclipse aos seus vizinhos. Assim, os mantinha felizes.
A curiosidade também deve servir para ajudar o próximo. De nada adianta conhecer algo que vai guardar somente para você, por isso o menino sempre que aprendia uma coisa nova juntava o povo do seu bairro, subia num tamborete e gritava bem alto o seu novo saber.
O menino curioso até mesmo dormindo queria saber das coisas e conversava com os anjos dos seus sonhos. Um dia, descobriu que os anjos nunca morrem. Quis ser um anjo. A gente devia ser o que quisesse nessa vida.
Foi quando ele teve uma grande ideia! Estudou, estudou, estudou muito e inventou uma máquina que realizava os sonhos das pessoas.
Todo mundo na sua cidade veio ver e experimentar a máquina. Teve gente que sonhava há um século ser princesa, astronauta, médica, professora; teve gente que só quis mesmo aprender a ler e escrever e ainda teve um que quis virar poeta.
O menino curioso ficou bastante feliz em poder ajudar as pessoas. A partir daquele dia, as pessoas alimentaram mais ainda a sua curiosidade dando para ele comer tomates que diziam os mais velhos servir para aumentar a curiosidade.
Exercícios para o bom pensar.
1 - O que é curiosidade?
2 - Como alimentamos a curiosidade?
3 - Por que a curiosidade é importante?
4 - O que nos torna curiosos além de tomates?
5 - Crescemos pra dentro ou pra fora quando somos curiosos? Por quê?
Desenhe você sendo curioso.