O menino preguiçoso
Era uma vez um menino bastante preguiçoso, até para dormir tinha preguiça. Se ia à escola era preciso ser levado nos braços da vovó porque tinha preguiça de andar a pé.
No jantar, o menino tinha preguiça de levar a comida à boca, então a sua mamãe o alimentava, pacientemente.
Nas lições de casa, o menino rabiscava uma letra a cada cem horas. Com isso para escrever a palavra "amor" levou quatrocentas horas... escrevendo devagarzinho, meio que cansado de não fazer nada.
Sem menos esperar, o menino certo dia olhou-se para dentro de si, sempre que ficava sozinho com a sua preguiça fazia isso, e viu que lá dentro apareceu um buraco escuro cheio de perguntas.
O menino ficou intrigado com aquele buraco dentro de si. Como tapá-lo? Como fazer para ele não crescer muito? Como surgiu? A quem pedir ajuda?
Foi uma nuvem solitária no céu que lhe trouxe a resposta
- Como você está se sentindo com esse buraco escuro dentro de si?
- Cheio de perguntas. Parece que elas saíram todas de lá.
- Então, não é nada demais. Quando parar a preguiça do seu pensamento ele vai se acabar.
De fato, os dias foram se passando e o menino foi exercitando o seu pensar com poesia, matemática, história, ciências e geometria. Tinha preguiça para tudo menos para pensar.
Depois de alguns dias, o menino cheio de curiosidade olhou para dentro de si novamente. O buraco desapareceu! Mas, não as perguntas que ele deixou, elas estavam todas no seu pensamentozinho.
Essas perguntas que o buraco deixou não eram normais, se multiplicavam em muitas outras quando o menino se intrigava com elas. Foi assim que aprendeu a filosofar, ou seja, multiplicando perguntas sobre o mundo e as coisas ao seu redor. Apesar de continuar escrevendo a palavra "paz" em trezentas horas e se achando muito cansado de não fazer nada, nadica de nada.
Era uma vez um menino bastante preguiçoso, até para dormir tinha preguiça. Se ia à escola era preciso ser levado nos braços da vovó porque tinha preguiça de andar a pé.
No jantar, o menino tinha preguiça de levar a comida à boca, então a sua mamãe o alimentava, pacientemente.
Nas lições de casa, o menino rabiscava uma letra a cada cem horas. Com isso para escrever a palavra "amor" levou quatrocentas horas... escrevendo devagarzinho, meio que cansado de não fazer nada.
Sem menos esperar, o menino certo dia olhou-se para dentro de si, sempre que ficava sozinho com a sua preguiça fazia isso, e viu que lá dentro apareceu um buraco escuro cheio de perguntas.
O menino ficou intrigado com aquele buraco dentro de si. Como tapá-lo? Como fazer para ele não crescer muito? Como surgiu? A quem pedir ajuda?
Foi uma nuvem solitária no céu que lhe trouxe a resposta
- Como você está se sentindo com esse buraco escuro dentro de si?
- Cheio de perguntas. Parece que elas saíram todas de lá.
- Então, não é nada demais. Quando parar a preguiça do seu pensamento ele vai se acabar.
De fato, os dias foram se passando e o menino foi exercitando o seu pensar com poesia, matemática, história, ciências e geometria. Tinha preguiça para tudo menos para pensar.
Depois de alguns dias, o menino cheio de curiosidade olhou para dentro de si novamente. O buraco desapareceu! Mas, não as perguntas que ele deixou, elas estavam todas no seu pensamentozinho.
Essas perguntas que o buraco deixou não eram normais, se multiplicavam em muitas outras quando o menino se intrigava com elas. Foi assim que aprendeu a filosofar, ou seja, multiplicando perguntas sobre o mundo e as coisas ao seu redor. Apesar de continuar escrevendo a palavra "paz" em trezentas horas e se achando muito cansado de não fazer nada, nadica de nada.