A vovó de cem anos
A vovó da menina
Era muito boazinha
Para com a sua netinha
Arrumava a sua caminha.
Um dia a menina
Curiosa ficou
Quis saber a idade
Que a vovó completou.
A vovó disse feliz
Cem anos e mais
Um pouquinho
A menina achou demais.
Era a única menina
Do mundo inteiro
Com uma vovó de cem anos
Que tinha nos pés dinheiro.
A vovó contava histórias
Para a menina sonhadora
Ela sonhava com fadas
Ou bruxas na vassoura.
A vovó de cem anos
Costurava os calções
As camisas e as calças
Pregava os botões.
A menina era feliz
Gostava de brincar
Com a vovó de amarelinha
Ela sabia pular.
A vovó de cem anos
E bem mais
Tudo conhecia
As estrelas ademais.
A menina quis um dia
Pelo mundo passear
A vovó arrumou as malas
Pois vamos viajar.
Vovó, não pode de casa sair
Está bem velhinha
Disse a menina
À sua vovozinha.
Mas a vovó de cem anos
Não quis de história saber
Pegou a mala na cabeça
E foi a estrada ver.
A menina chamou o papai
"A vovó quer viajar"
O papai sorrindo avisou
"Mamãe, vamos conversar."
O papai da menina
À vovó explicou
Que cem anos é muita coisa
Descansar recomendou.
A vovó de cem anos
Muito reclamou
Tinha bastante coragem
Quis falar com o doutor.
A menina explicou a vovó
Que com cem anos é melhor
Passear por perto
Para não acontecer o pior.
A vovó de cem anos
Tudo queria fazer
Andar de bicicleta
Uma maratona correr.
Vovozinha, venha cá
A menina chamou
Eu vou lhe contar
O que meu amigo aprontou.
E a vovó ouviu a menina
E as travessuras do amiguinho
Sua neta era boa contadora
De histórias de passarinho.
A vovó de cem anos
Vitamina tomava
Comia feijão
Em alguns dias jejuava.
A menina ajudava
A vovó limpar
O seu quarto de dormir
Varria tudo a cantarolar.
A vovó de cem anos
Teve uma brilhante ideia
Comprar um livro de histórias
Que falasse de uma princesa plebeia.
A menina achava a vovó
Muito esquisita
Gostar de lobos
E usar no dedão do pé uma fita.
A vovó de cem anos
No telhado da casa subiu
Sofreu uma queda
A menina logo viu.
A vovó não se machucou
Nenhum osso quebrou
A menina ficou alegre
E a vovó também sorriu.
A vovó da menina
Era muito boazinha
Para com a sua netinha
Arrumava a sua caminha.
Um dia a menina
Curiosa ficou
Quis saber a idade
Que a vovó completou.
A vovó disse feliz
Cem anos e mais
Um pouquinho
A menina achou demais.
Era a única menina
Do mundo inteiro
Com uma vovó de cem anos
Que tinha nos pés dinheiro.
A vovó contava histórias
Para a menina sonhadora
Ela sonhava com fadas
Ou bruxas na vassoura.
A vovó de cem anos
Costurava os calções
As camisas e as calças
Pregava os botões.
A menina era feliz
Gostava de brincar
Com a vovó de amarelinha
Ela sabia pular.
A vovó de cem anos
E bem mais
Tudo conhecia
As estrelas ademais.
A menina quis um dia
Pelo mundo passear
A vovó arrumou as malas
Pois vamos viajar.
Vovó, não pode de casa sair
Está bem velhinha
Disse a menina
À sua vovozinha.
Mas a vovó de cem anos
Não quis de história saber
Pegou a mala na cabeça
E foi a estrada ver.
A menina chamou o papai
"A vovó quer viajar"
O papai sorrindo avisou
"Mamãe, vamos conversar."
O papai da menina
À vovó explicou
Que cem anos é muita coisa
Descansar recomendou.
A vovó de cem anos
Muito reclamou
Tinha bastante coragem
Quis falar com o doutor.
A menina explicou a vovó
Que com cem anos é melhor
Passear por perto
Para não acontecer o pior.
A vovó de cem anos
Tudo queria fazer
Andar de bicicleta
Uma maratona correr.
Vovozinha, venha cá
A menina chamou
Eu vou lhe contar
O que meu amigo aprontou.
E a vovó ouviu a menina
E as travessuras do amiguinho
Sua neta era boa contadora
De histórias de passarinho.
A vovó de cem anos
Vitamina tomava
Comia feijão
Em alguns dias jejuava.
A menina ajudava
A vovó limpar
O seu quarto de dormir
Varria tudo a cantarolar.
A vovó de cem anos
Teve uma brilhante ideia
Comprar um livro de histórias
Que falasse de uma princesa plebeia.
A menina achava a vovó
Muito esquisita
Gostar de lobos
E usar no dedão do pé uma fita.
A vovó de cem anos
No telhado da casa subiu
Sofreu uma queda
A menina logo viu.
A vovó não se machucou
Nenhum osso quebrou
A menina ficou alegre
E a vovó também sorriu.