Onde se guarda um amigo
A mãe mandou o menino guardar tudo o que estava no meio da casa.
O menino guardou o sapato na sapateira.
O menino guardou a camisa no guarda-roupa.
O menino guardou os livros na estante.
Ficou faltando apenas guardar o amiguinho que estava no meio da sala. Mas, ficou pensando onde podia guardar seu amigo. Não conseguiu a resposta.
- Já guardou tudo? – Perguntou a mamãe, da cozinha.
- Quase tudo, mamãe. – Respondeu o menino.
- O que está faltando? – Perguntou a mãe, novamente.
- Mãe, onde você guarda seus amigos? – Perguntou o menino, curioso.
- No meu coração, filho. – Respondeu a mãe.
Ouvindo aquilo ficou fácil para o menino. Pegou o amiguinho e quis enfiar goela abaixo para colocar dentro do seu coração, mas nem passou a cabeça. Ora, ora, como será que a mãe faz para guardar tanta gente no seu coração, pensou o menino que conhecia muitos amigos da mãe.
- Já guardou tudo? – Veio a pergunta da cozinha, novamente.
- Ainda não, mamãe. – Respondeu o menino olhando para o amiguinho.
- Ande logo. O lanche está na mesa. – Disse a mãe.
- Mãe, como você faz para colocar os seus amigos no coração? – Perguntou o menino, coçando a cabeça num tom de interrogação.
Não veio resposta da cozinha e nem de lugar nenhum. O menino tinha um problema que não sabia resolver. O amiguinho disse que precisava ir para casa. O menino disse que ele não podia sair dali enquanto não entrasse no seu coração. O amiguinho falou que estava tarde. Abraçou o menino e agradeceu a sua amizade. E se foi porta a fora.
O menino tinha a imagem do amiguinho na cabeça e sentia o coração bem cheio! Ah! Então, o amiguinho não foi embora, pensou. Deu um jeito de entrar dentro dele sem que percebesse, por isso seu coração estava tão apertado mais parecia que tinha engolido um jardim inteiro!
O menino se sentia feliz quando o amiguinho se escondia dentro do seu coração. O amiguinho nem imaginava que o menino sabia do seu segredo. E todos os dias quando se preparava para entrar no seu coração dizia que ia para casa.
Que bobo, o amiguinho, pensou o menino, sorridente.
A mãe mandou o menino guardar tudo o que estava no meio da casa.
O menino guardou o sapato na sapateira.
O menino guardou a camisa no guarda-roupa.
O menino guardou os livros na estante.
Ficou faltando apenas guardar o amiguinho que estava no meio da sala. Mas, ficou pensando onde podia guardar seu amigo. Não conseguiu a resposta.
- Já guardou tudo? – Perguntou a mamãe, da cozinha.
- Quase tudo, mamãe. – Respondeu o menino.
- O que está faltando? – Perguntou a mãe, novamente.
- Mãe, onde você guarda seus amigos? – Perguntou o menino, curioso.
- No meu coração, filho. – Respondeu a mãe.
Ouvindo aquilo ficou fácil para o menino. Pegou o amiguinho e quis enfiar goela abaixo para colocar dentro do seu coração, mas nem passou a cabeça. Ora, ora, como será que a mãe faz para guardar tanta gente no seu coração, pensou o menino que conhecia muitos amigos da mãe.
- Já guardou tudo? – Veio a pergunta da cozinha, novamente.
- Ainda não, mamãe. – Respondeu o menino olhando para o amiguinho.
- Ande logo. O lanche está na mesa. – Disse a mãe.
- Mãe, como você faz para colocar os seus amigos no coração? – Perguntou o menino, coçando a cabeça num tom de interrogação.
Não veio resposta da cozinha e nem de lugar nenhum. O menino tinha um problema que não sabia resolver. O amiguinho disse que precisava ir para casa. O menino disse que ele não podia sair dali enquanto não entrasse no seu coração. O amiguinho falou que estava tarde. Abraçou o menino e agradeceu a sua amizade. E se foi porta a fora.
O menino tinha a imagem do amiguinho na cabeça e sentia o coração bem cheio! Ah! Então, o amiguinho não foi embora, pensou. Deu um jeito de entrar dentro dele sem que percebesse, por isso seu coração estava tão apertado mais parecia que tinha engolido um jardim inteiro!
O menino se sentia feliz quando o amiguinho se escondia dentro do seu coração. O amiguinho nem imaginava que o menino sabia do seu segredo. E todos os dias quando se preparava para entrar no seu coração dizia que ia para casa.
Que bobo, o amiguinho, pensou o menino, sorridente.