Farrampiá e Briantá

Era uma vez, num reino distante, uma linda jovem chamada Briantá. Dona de uma beleza angelical a moça tinha o dom da magia.

Ela que havia perdido a mãe quando nascera, foi criada pelo pai que também tinha o dom da mágica.

Nesse reino, trabalhava um bonito jovem que se chamava Farrampiá e havia se apaixonado pela jovem.

Certo dia eles combinaram falar com o pai de Briantá para se casarem. Mas o pai da moça propôs o seguinte: Se Farrampiá conseguisse pegar o anel que ele havia jogado no fundo do mar, então ele iria consentir com o enlace.

Entristecido com a impossibilidade de pegar o anel, l rapaz se desesperou.

A moça no entanto combinou de se encontrar com e na frente do mar as 00:00 hs.

Escondida do seu pai, Briantá foi ao encontro de seu amado.

Ao chegar ela disse o seguinte: Fique de joelhos e foque seu pensamento em mim dizendo: Eu tenho fé em meu Deus e as águas vão se abrir.

O jovem prontamente obedeceu e as águas se abriram. Enquanto a moça se aventurava no meio do mar, o pensamento do jovem começou a se dispersar e as águas começaram a cobrir Briantá. Ela por sua vez começou a cantar: Te lembras Farrampiá da tua dona Briantá que por aqui vai passando entre as ondas do mar.

O rapaz voltou a focar o pensamento em sua amada e com vigor continuou a enfatizar que tinha fé em Deus.

Assim a moça encontrou o anel e deu ao rapaz para que fosse entregue ao seu pai.

No dia seguinte, quando Farrampiá entregou o anel, l pai da jovem percebeu que sua filha o havia ajudado e não concedeu sua mão.

Mais uma vez, o jovem entrou em desespero. Então a moça propôs o seguinte.

Meia noite, ele iria no estábulo, lá ele encontraria dois cavalos, o Branco é o ventania e o preto é o pensamento

Ele deveria pegar o preto é ela o encontraria para fugirem juntos.

Enquanto isso, ela pegou uma mochila de sal, uma de cinzas e outra de alfinetes.

Cuspiu no quarto, na sala e no quintal. E saiu ao encontro de seu amado.

Ficou surpresa ao descobrir que ele havia pego o cavalo branco, que era mais lento, ele explicou que havia se confundido. Assim para não perder tempo, montaram no cavalo ventania e voaram para longe, tocendo para que o pai da moça não percebesse sua ausência.

Na manhã seguinte, o pai de Briantá acordou e chamou pela filha, então o cuspe do quarto respondeu: Estou aqui meu pai.

Passado mais um tempo o pai a chamou novamente e outra vez o cuspe da sala respondeu.

Em seguintes seu pai a chamou de novo e o cuspe do quintal tornou a responder.

O sol já estava alto quando o pai a chamou de novo e já não teve resposta.

Assim desconfiado foi à procura da filha e se deu conta da fuga.

Correu para o estábulo e ficou aliviado com o cavalo pensamento a sua espera. Montou, focou o pensamento e saiu al encauso de sua filha.

Já muito distante a moça sentiu que seu pai estava atrás deles e jogou para trás a mochila de cinzas, e subiu uma montanha de neblina tão densa que não dava pra ver nada.

O pai da jovem percebeu a magia e lançou pó de gesso dissipando a neblina.

A jovem jogou cochila de sal e surgiu atrás de si um grande lago.

Seu pai no entanto, jogou um punhado de terra que cobriu o lago.

Por fim a moça jogou a mochila de alfinetes e surgiu uma montanha de espinhos qua nada poderia ultrapassar.

Dando_ se por vencido o pai da moça votou para casa.

Aliviados o casal seguiu em frente e muito distante começaram a viver em um reino que eles haviam construído. Se casaram e com o passar do tempo, Farrampiá pediu permissão a jovem para visitar seus parentes.

A jovem permitiu, mas pediu que ele não deixasse ninguém o abraçar. Se não ele esqueceria dela.

Ele disse que jamais a esqueceria, mas que também não iria deixar ser abraçado por ninguém.

Assim combinados, ele viajou por muitos dias

Chegando à sua terra, houve uma grande comoção. As pessoas chegaram a fazer festa para recebê_lo. Ele sempre se esquivava dos abraços. Mas sua tia o abraçou por trás e como num passe de mágica ele esqueceu de sua amada.

Passado um ano, a moça já estava ciente de que Farrampiá não voltaria e continuou com sua vida

Já o rapaz ficou noivo de um jovem e estava com o casamento marcado.

Todos de sua terra estavam animados com as bodas, e foi chamado uns rapazes para viajarem e trazerem um bom rebanho de cordeiros para a festa de casamento.

Assim os rapazes viajaram para conseguir o melhor rebanho. E só havia um lugar para fornecer, era o lugar onde Briantá morava.

Assim os jovens chegaram animados propondo a compra do rabanho para o suposto casamento.

A moça prontamente forneceu o que foi pedido. Ao arranjarem tudo para o retorno, a moça se transformou num pássaro e de cima de uma árvore, enquanto os jovens passavam com o rebanho ela cantou: Anda, anda meu boinho, não te esqueças de andar. Não faz como Farrampiá que se esqueceu de Briantá.

Os jovens ouviram atentamente o canto e decoraram para transmitir ao noivo o que haviam escutado.

Assim, passados alguns dias, eles finalmente chegaram, pediram para falar com Farrampiá e contou tudo.

Al ouvir o nome de sua amada ele se lembrou de tudo, é ainda lembrou que já era casado.

Montou num cavalo e foi ao encontro de sua amada.

Juntos eles foram para sua terra, já que o casamento ainda não havia sido cancelado.

Enquanto todos estavam animados com as bkdas4, Briantá estava escondida.

Chegou o capelão para celebrar a União, então Farrampiá pediu a palavra e contou a seguinte estória:

Eu tinha uma mala que amava muito. Ela fazia parte de tudo de bom que havia na minha vida. Certa vez eu perdi a mala e comprei outra.

Quando ia viajar eu encontrei a mala que havia perdido. Agora eu pergunto: Qual mala eu devo usar? A nova ou a velha?

Em unanimidade todos gritaram: a velha.

O jovem chamou Briantá e contou tudo que havia acontecido.

Aproveitando a festa, refez o laço com Briantá.

Sua noiva entendeu o amor dele com Briantá e juntos celebraram a União e amor dos dois.

Assim com o passar do tempo tiveram filhos e viveram felizes para sempre.