A formiguinha extravagante
Fifi é uma formiguinha muito estranha. Não gosta de trabalhar como toda formiga que se preza e não ajuda a mãezinha no formigueiro. O que ela gosta mesmo é de gastar, fazer compras, andando de loja em loja.
Fifi só gosta de andar de sapatos de salto alto, roupas novas e óculos escuros. Quando a mãe pede para fazer algo, ela logo diz que não pode estragar o penteado e nem danificar as unhas.
Outra coisa, Fifi gosta muito é de ficar ao telefone conversando com as amigas de outro formigueiro. Todos já estão perguntando por que nunca viram a formiguinha extravagante trabalhando como todas as outras formigas que moram no formigueiro. Mas, ninguém sabe...
Certo dia, Fifi se cansou de comprar roupas na cidade onde morava e pediu ao Gastão, um caracolzinho motoqueiro, para levá-la até a cidade vizinha. Ele aceitou, porém disse que não podia demorar...
A formiguinha extravagante montou na garupa da moto do caracol e foram para outra cidade. Afinal, ela queria comprar umas foupas novas. Passadas algumas horas, Gastão chamou a formiga para voltar... Ah, ela deu o maior show: disse que ainda tinha compras a fazer, tratou mal o caracol que se zangou e foi embora, deixando-a sozinha.
No finalzinho da tarde, Fifi saiu da loja cheia de sacolas. Quase não dava para enxergar a formiguinha, era sacola pra todo lado! Colocou as sacolas no chão e procurou Gastão... nada dele e nem da moto... desesperou-se... o que fazer para voltar ao formigueiro? Gritou, assobiou e nada. Gastão havia ido embora...
Desolada e triste, seguiu a passos lentos para casa. Arrependida de ter brigado com o caracol. Bastou andar um pouco, sentiu o pé doer e teve que tirar os sapatos e caminhar. O peso das sacolas começou a doer as suas costas... E agora? Teve que abandonar uma sacola para seguir viagem. Mais alguns passos, e lá se foi mais uma sacola! E mais uma... e mais outra.
Já estava escurecendo quando a formiguinha extravagante chegou em casa. Estava cansada, com bolhas nos pés, carregando apenas duas sacolas com as peças que ela mais havia gostado: uma bota e uma saia de veludo.
Fifi passou a noite inteira pensando no ocorrido e pensando na sua vida. Arrependeu-se de ser tão extravagante e não ajudar a mãe.
Daquele dia em diante, a formiguinha mudou sua maneira de ser. Ela passou a trabalhar, pousando de flor em flor.
Fifi é uma formiguinha muito estranha. Não gosta de trabalhar como toda formiga que se preza e não ajuda a mãezinha no formigueiro. O que ela gosta mesmo é de gastar, fazer compras, andando de loja em loja.
Fifi só gosta de andar de sapatos de salto alto, roupas novas e óculos escuros. Quando a mãe pede para fazer algo, ela logo diz que não pode estragar o penteado e nem danificar as unhas.
Outra coisa, Fifi gosta muito é de ficar ao telefone conversando com as amigas de outro formigueiro. Todos já estão perguntando por que nunca viram a formiguinha extravagante trabalhando como todas as outras formigas que moram no formigueiro. Mas, ninguém sabe...
Certo dia, Fifi se cansou de comprar roupas na cidade onde morava e pediu ao Gastão, um caracolzinho motoqueiro, para levá-la até a cidade vizinha. Ele aceitou, porém disse que não podia demorar...
A formiguinha extravagante montou na garupa da moto do caracol e foram para outra cidade. Afinal, ela queria comprar umas foupas novas. Passadas algumas horas, Gastão chamou a formiga para voltar... Ah, ela deu o maior show: disse que ainda tinha compras a fazer, tratou mal o caracol que se zangou e foi embora, deixando-a sozinha.
No finalzinho da tarde, Fifi saiu da loja cheia de sacolas. Quase não dava para enxergar a formiguinha, era sacola pra todo lado! Colocou as sacolas no chão e procurou Gastão... nada dele e nem da moto... desesperou-se... o que fazer para voltar ao formigueiro? Gritou, assobiou e nada. Gastão havia ido embora...
Desolada e triste, seguiu a passos lentos para casa. Arrependida de ter brigado com o caracol. Bastou andar um pouco, sentiu o pé doer e teve que tirar os sapatos e caminhar. O peso das sacolas começou a doer as suas costas... E agora? Teve que abandonar uma sacola para seguir viagem. Mais alguns passos, e lá se foi mais uma sacola! E mais uma... e mais outra.
Já estava escurecendo quando a formiguinha extravagante chegou em casa. Estava cansada, com bolhas nos pés, carregando apenas duas sacolas com as peças que ela mais havia gostado: uma bota e uma saia de veludo.
Fifi passou a noite inteira pensando no ocorrido e pensando na sua vida. Arrependeu-se de ser tão extravagante e não ajudar a mãe.
Daquele dia em diante, a formiguinha mudou sua maneira de ser. Ela passou a trabalhar, pousando de flor em flor.