Uma estrela no céu
Sploft!
A pequena estrela abriu os olhos. O céu pareceu-lhe um mistério de luzes. Perto dela, havia uma constelação de grandes estrelas! E ela era tão pequena! Você consegue se imaginar no meio de faróis? Se você é um minúsculo ponto de luz, seu brilho desaparece!
Tantos e tantos pensamentos associados a localizações e a estar perdida lhe vieram... Pois não seria fácil de ser vista no hemisfério de estrelas onde se encontrava... Não poderia ser vista da Terra... Onde estava mesmo? A Via Láctea era grande, grande e muito, muito luminosa... E sua cor era tão somente um pontinho pálido no céu!...
Os pensamentos eram tantos que fechou os olhos para não pensar.
Splift!
Veio o dia, a noite, outras noites...
A coloração da esfera celestial era branca, em outras ocasiões avermelhada... As nuvens nebulosas chegavam e passavam... O tempo eram ventos de norte e sul... Surgiam nuvens de gases e poeiras se juntando e passando...
Splif!
A temperatura em torno da pequena estrela aumentou e lhe pareceu um vaivém constante de calor, passando em torno de si mesma, enquanto ganhava tamanho, como se o berçário estelar se espalhasse num colossal vento sem fim...
Splift! Splift!
A pequena estrela se expandiu
Por todos os lados
E se tornou gigante e vermelha!
Olhe-a agora!
Naquela noite, a estrelinha soube, então, que sua existência seria agora quente e colorida. E que muito, muito grande ela era. Ela seria uma estrela para se ver, se admirar e se recordar...! Afinal..
Nos dias e noites
Por todos os lados cresce
A Via Láctea