O CASO DA LAGARTA
Tudo se inicia quando Juca e Jiló saem para brincar no jardim, deparando-se no caminho com uma coisa bem estranha que depois de observar não passava de uma lagarta que de tanto cortar e devorar grama estava estufada, mas parecia uma bola, era tão engraçada e gigante que os dois garotos resolveram colocar no boné e levar para casa e começa as confusões e trapalhadas, quando as folhinhas de grama acabavam a gulosa começava a comer páginas dos livros na estante do quarto onde ela foi colocada. De tanto comer livros de histórias a lagarta já sabia ler e quem sabe até tornar-se uma contadora de histórias infantil. O que fazia com que os garotos se divertissem.
Um dia ao voltarem da escola forram correndo levar grama fresquinha para a lagarta gulosa, procuraram, procuraram e não encontraram, triste os dois ficaram com medo que a mãe tivesse encontrado e matado a pobrezinha da lagarta. E assim passaram dias e dias sem noticias, até que certo dia ao olhar para o teto lá estava um casulo, como já tinham lido tudo sobre a vida das lagartas, eles sabiam que chegou o fim da lagarta bolota e que logo outra vida nasceria dela. E foi a coisa mais incrível aos olhos dos garotos. Tempos depois viram saindo do casulo, uma perninha, a outra, uma parte da asa e logo se soltava voando livre pelo quarto a mais linda borboleta com asas longas e coloridas que mais parecia pedacinhos de um arco-íris.
Admirados e felizes sabiam que borboletas precisam de ar, flores e liberdade, assim abriram a janela e deixaram que ela voasse em direção à luz do sol.
Irá Rodrigues
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