O menino, o camundongo, à cobra, e o falcão.

"À natureza era predominante, soberba, majestosamente rica,

tanto na beleza, como no conteúdo, eu amava e a sentia viva."

Brincando sozinho, na parte nais arborizada da chácara, entre

cipós e árvores, o menino escutou um som estranho, parecia

um grito de algum pequeno animal. Ele começou a procurar de

onde vinha aquele som. Abrindo espaço nas folhagens, entrando

no meio da mata o som já mais forte, e no meio de uma clareira

ele viu o pequeno roedor, um camundongo guinchando, como

que pedindo ajuda, para que alguém o salvasse. Todo imóvel

querendo sair, fugir, mas não podia, era à presa de uma cobra,

que parecia hipnotiza-lo, ele tentava se mexer, mas não

conseguia, e ela se aproximava lentamente cada vez mais, e o

roedor guinchava desesperado, sem entender que já fora

picado por ela, e o efeito do veneno em seu corpo era

paralisante, à cobra esperava sua morte para poder devora-lo.

Sem saber deste processo natural, o menino preocupado com

à vida do roedor, espanta à cobra fazendo barulho, rapidamente

ela some no mato, e antes de dar conta do ocorrido, o menino

vê o voo rasante do falcão, com grande destreza capturando o

pequeno roedor com suas garras. E à bela ave alada, seguiu seu

voo carregando o que provavelmente será a refeição de seu

filhote. O menino ainda escuta o crocitar da vitória do falcão.

Novaes Viva Mocidade
Enviado por Novaes Viva Mocidade em 23/05/2019
Reeditado em 24/05/2019
Código do texto: T6654840
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