O passarinho comilão
A pequena Lina era uma menina magrinha e pequenina porque não queria comer. Todos os dias a sua mamãe preparava o seu almoço, colocava no pratinho preferido da menina e colocava em cima da mesinha para que almoçasse. Lina enrolava, enrolava... e dava uma fugidinha, sempre com alguma desculpa.
A menina, já com cinco anos de idade, não gostava de almoçar e preferia tomar a sopinha da noite ou comer uns bolinhos, tomar um café com leite e dormir, mas comia apenas um pouquinho.
Passava-se um tempo e Lina voltava para comer ao menos um pouco da comida. Mas, lá chegando não havia sinal dos alimentos. O prato estava limpo, mas ela ficava quietinha e não reclamava. Afinal, ela não gostava de almoçar.
No dia seguinte, na hora do almoço, o mistério continuava. Colocava a comidinha no prato, dava umas duas garfadas, saía para brincar e quando voltava nada mais havia em seu prato. No começo, ela gostou da ideia. Mas, um dia foi perguntar se a mãe havia retirado a comida do seu pratinho porque ela queria comer. A mãe disse que era a filha quem comia todos os dias e deixava o prato limpo.
Foi aí que Lina resolveu contar tudo para a sua mãe, D. Vera, que combinou com a pequena Lina para descobrir o comilão secreto. A mãe ficou escondida e viu um passarinho entrar rápido e comer a comidinha de Lina. Ela esperou que o passarinho comesse, voasse de volta para a árvore e então chamou a filha para revelar quem comia o almoço de Lina.
As duas riram muito e combinaram deixar sempre um pouco de comida para o passarinho faminto. No dia seguinte, Lina sentou-se à mesa com o seu pratinho de comida, mas deixou um pratinho com comida para que o passarinho comesse.
O passarinho chegou desconfiado, procurou até encontrar um pratinho de comida no chão. Pousou, comeu tudinho e voou até perto da menina, cantou bem pertinho dela e voou para fora da casa, com o papinho cheio de comida.
A partir desse dia, Lina almoçava ao som do canto do passarinho que cantava sempre após encher o seu papinho.
O passarinho foi batizado por Lina, pelo nome de Titi e passou a cuidar pessoalmente do animalzinho, dando comida e água. Quando ela chamava por Titi, algum tempo depois o passarinho aparecia e ela jogava migalhas de pão para o bichinho comilão.
Todos os dias, D. Vera preparava um pratinho para a filha e um pratinho para o passarinho. Ela ficava observando, feliz, as duas criaturinhas se alimentando com muito gosto pela comida. A amizade dos dois a encantava.
Assim, a menina passou a almoçar normalmente e, a cada dia, crescia saudável.
A pequena Lina era uma menina magrinha e pequenina porque não queria comer. Todos os dias a sua mamãe preparava o seu almoço, colocava no pratinho preferido da menina e colocava em cima da mesinha para que almoçasse. Lina enrolava, enrolava... e dava uma fugidinha, sempre com alguma desculpa.
A menina, já com cinco anos de idade, não gostava de almoçar e preferia tomar a sopinha da noite ou comer uns bolinhos, tomar um café com leite e dormir, mas comia apenas um pouquinho.
Passava-se um tempo e Lina voltava para comer ao menos um pouco da comida. Mas, lá chegando não havia sinal dos alimentos. O prato estava limpo, mas ela ficava quietinha e não reclamava. Afinal, ela não gostava de almoçar.
No dia seguinte, na hora do almoço, o mistério continuava. Colocava a comidinha no prato, dava umas duas garfadas, saía para brincar e quando voltava nada mais havia em seu prato. No começo, ela gostou da ideia. Mas, um dia foi perguntar se a mãe havia retirado a comida do seu pratinho porque ela queria comer. A mãe disse que era a filha quem comia todos os dias e deixava o prato limpo.
Foi aí que Lina resolveu contar tudo para a sua mãe, D. Vera, que combinou com a pequena Lina para descobrir o comilão secreto. A mãe ficou escondida e viu um passarinho entrar rápido e comer a comidinha de Lina. Ela esperou que o passarinho comesse, voasse de volta para a árvore e então chamou a filha para revelar quem comia o almoço de Lina.
As duas riram muito e combinaram deixar sempre um pouco de comida para o passarinho faminto. No dia seguinte, Lina sentou-se à mesa com o seu pratinho de comida, mas deixou um pratinho com comida para que o passarinho comesse.
O passarinho chegou desconfiado, procurou até encontrar um pratinho de comida no chão. Pousou, comeu tudinho e voou até perto da menina, cantou bem pertinho dela e voou para fora da casa, com o papinho cheio de comida.
A partir desse dia, Lina almoçava ao som do canto do passarinho que cantava sempre após encher o seu papinho.
O passarinho foi batizado por Lina, pelo nome de Titi e passou a cuidar pessoalmente do animalzinho, dando comida e água. Quando ela chamava por Titi, algum tempo depois o passarinho aparecia e ela jogava migalhas de pão para o bichinho comilão.
Todos os dias, D. Vera preparava um pratinho para a filha e um pratinho para o passarinho. Ela ficava observando, feliz, as duas criaturinhas se alimentando com muito gosto pela comida. A amizade dos dois a encantava.
Assim, a menina passou a almoçar normalmente e, a cada dia, crescia saudável.