O escorpião
Era dia de sol forte e um escorpião estava escondido no tronco de um velho ipê quando, de repente, ele resolve sair do local de conforto com pinças erguidas e patas apressadas. Pela reação do animal, julga-se que estivesse com muita fome e, vendo um delicioso mosquito, quisesse comê-lo a fim de saciar-se.
Não tinha como se saber o que havia chamado a atenção repentina do escorpião, afinal, era tempo de calor mesmo! Ora, o céu estava limpo de nuvens e o quintal se empoeirava com a areia que o vento erguia, assim, era difícil se ver uma simples mosca pelas redondezas... Era mais fácil se notar a fumaça que saía do fogão á lenha ou umas simples baratas caminhando por baixo da mesa perto da pia de lavar louças...
Nisso, uma mulher jogava umas casas de laranja pela janela e estas vieram cair no chão, próximas ao tronco do ipê. É, o escorpião deu por avistar quando um cascudo saiu do mato e iniciou o percurso atrás das cascas de laranja. E como não vivia somente de sombra, nem gostava de ficar dias sem comer, numa corrida braba desatou a perseguir o cascudo... Que se as baratas vissem, haveriam de ficar escondidas talvez nas frestas da mesa, que a perseguição ao cascudo era aguerrida que fazia dó...
_Snhac!