A cobra
Na década de 60, eu morava na Fazenda Serra dos Correias, no Município de Pires do Rio, Estado de Goiás, com meus pais e meus irmãos.
Eu tinha 8 anos de idade, meu irmão com 6 e minhas irmãs com 4 e 10 anos de idade.
Numa tarde de segunda feira, o meu pai, havia saído a cavalo, para campear um gado, no retiro da Fazenda, que ficava uns dez quilômetros, da nossa casa.
O sol estava forte e regalado e as galinhas estavam no quintal, nas sombras dos pés de cafés e laranjeiras, ciscando e de repente, começaram a ficar agitadas e assustadas e fizeram um círculo em volta de alguma coisa estranha, no chão.
Minha mãe, estava lavando roupas, na bica d"agua e ouviu um grito:
Era da minha irmã, mais velha, falando: Mãe, uma cobra, mãe...
Eu olhei pela janela e falei: mãe, é pintadinha...
Minha mãe, que tinha sido ofendida por uma jararaca, quando tinha nove anos de idade, tinha muito medo dessas peçonhentas.
E a cobra, rompeu a barreira das galinhas e começou a rastejar em torno da casa, como se quisesse entrar. Então, a gente morrendo de medo, ficava sempre olhando pelas janelas de madeira e vendo a trajetória do bicho.
Minha mãe apavorada, me falou:
Filho, pega uma vara grande, lá no quintal. Corre...
Nesse instante, minhas irmãs choravam de medo.
Então, tive uma ideia: mesmo com medo, peguei o facão e fui até um pé de goiabeira, cortei um galho grande, com uma pequena forquilha na ponta e cheguei perto da cobra e prendi ela entre o pescoço e a cabeça.
Minha mãe gritava: cuidado meu filho, senão ela te pica.
Nem deu tempo de esmagar o pescoço dela e minha mãe enfiou uma porretada no lombo da cobra, quebrando-a no meio. O rabo da cobra ficou tremendo sozinho, enquanto eu prendia a cabeça dela.
Era um jararacuçu do cerrado, enorme.
Nem enterramos a cobra. Dependuramos ela em um arame, para mostrar para o meu pai.
Logo tudo se acalmou.
A vida na zona rural é cheia de surpresas.
Foi assustador...
Na década de 60, eu morava na Fazenda Serra dos Correias, no Município de Pires do Rio, Estado de Goiás, com meus pais e meus irmãos.
Eu tinha 8 anos de idade, meu irmão com 6 e minhas irmãs com 4 e 10 anos de idade.
Numa tarde de segunda feira, o meu pai, havia saído a cavalo, para campear um gado, no retiro da Fazenda, que ficava uns dez quilômetros, da nossa casa.
O sol estava forte e regalado e as galinhas estavam no quintal, nas sombras dos pés de cafés e laranjeiras, ciscando e de repente, começaram a ficar agitadas e assustadas e fizeram um círculo em volta de alguma coisa estranha, no chão.
Minha mãe, estava lavando roupas, na bica d"agua e ouviu um grito:
Era da minha irmã, mais velha, falando: Mãe, uma cobra, mãe...
Eu olhei pela janela e falei: mãe, é pintadinha...
Minha mãe, que tinha sido ofendida por uma jararaca, quando tinha nove anos de idade, tinha muito medo dessas peçonhentas.
E a cobra, rompeu a barreira das galinhas e começou a rastejar em torno da casa, como se quisesse entrar. Então, a gente morrendo de medo, ficava sempre olhando pelas janelas de madeira e vendo a trajetória do bicho.
Minha mãe apavorada, me falou:
Filho, pega uma vara grande, lá no quintal. Corre...
Nesse instante, minhas irmãs choravam de medo.
Então, tive uma ideia: mesmo com medo, peguei o facão e fui até um pé de goiabeira, cortei um galho grande, com uma pequena forquilha na ponta e cheguei perto da cobra e prendi ela entre o pescoço e a cabeça.
Minha mãe gritava: cuidado meu filho, senão ela te pica.
Nem deu tempo de esmagar o pescoço dela e minha mãe enfiou uma porretada no lombo da cobra, quebrando-a no meio. O rabo da cobra ficou tremendo sozinho, enquanto eu prendia a cabeça dela.
Era um jararacuçu do cerrado, enorme.
Nem enterramos a cobra. Dependuramos ela em um arame, para mostrar para o meu pai.
Logo tudo se acalmou.
A vida na zona rural é cheia de surpresas.
Foi assustador...