Morava na floresta uma abelha muito travessa chamada Catita. Ela era a filha caçula da abelha rainha e sempre dava muita preocupação à mãe que vivia lhe dando conselhos:
- Não se arrisque longe da colmeia! - dizia a abelha rainha - A floresta tem muitos perigos e você ainda é muito pequena.
Mas Catita, muito levada, não dava atenção aos avisos da mãe. Estava sempre brincando na floresta, voanda entre as árvores, pousando nas flores e nas frutas, ou então brincando com suas amigas preferidas, a joaninha Maricota e a formiga Bilu.
Certo dia Catita se afastou muito pela floresta e chegou até à margem de um lago muito bonito e de águas verdes e tranquilas. Ela ficou encantada com as vitórias régias que flutuavam na superfície do lago e decidiu que iria pousar em uma delas e deslizar pelas águas, como se estivesse passeando em um grande barco.
- Não faça isso, Catita! - avisou Bilu - Pode ser muito perigoso!
- Mas que perigo pode haver? - perguntou Catita, voando de um lado para o outro.
- No lago moram sapos - disse Maricota, tão assustada que as pintinhas pretas em suas costas ficaram branquinhas de medo - Os sapos gostam de almoçar joaninhas e formigas!
- E abelhas também! - disse Bilu.
Catita sobrevoou o lago de um lado a outro e não viu nada estranho. Voltou e disse às amigas:
- Aqui não tem sapo nenhum!
Maricota e Bilu ficaram quietinhas enquanto Catita pousava na vitória-régia. Mas nem bem Catita tinha esticado as pernas para tomar sol, um sapo apareceu e com sua língua enorme engoliu Catita sem dar a ela nem chance de voar.
Maricota e Bilu correram, assustadas, gritando: socorro! socorro!
Catita se viu em um lugar muito escuro. Estava dentro da boca do sapo. Ela se arrependeu de não ouvir os conselhos da mãe e das amigas. Olhou em volta e pensou no que podia fazer para se salvar.
Então teve uma idéia.
Reuniu todas as suas forças e deu uma ferroada na língua do sapo. O coitado do sapo deu um pulo de dor, caiu na água do lago de pernas para cima e abriu a boca, deixando Catita escapar.
Ela voou para casa onde encontrou sua mãe, Maricota e Bilu e todos ficaram muito felizes de ver que Catita estava sã e salva.
No dia seguinte chegou a notícia de que Lelé, o sapo, estava muito doentinho por causa da ferroada de Catita. O doutor Jabuti disse que só tinha um remédio para curar Lelé: propólis de abelha.
Sabendo disto, Catita e suas amigas foram com o doutor Jabuti até a casa do sapo Lelé e Catita levou para ele um vidrinho com o propólis para ele ficar bom do inchaço na língua.
O sapo Lelé agradeceu emocionado a bondade de Catita:
- Muito obrigado, Catita. E me desculpe. Eu não fiz por mal.
Catita desculpou Lelé e daquele dia em diante os dois se tornaram grandes amigos. E Catita pôde navegar nas vitórias régias lago afora, junto com Maricota e Bilu sempre protegidas pelo sapo Lelé, que avisava:
- Ninguém mexe com Catita, Maricota nem Bilu. Elas são minhas amigas pra chuchu!
- Não se arrisque longe da colmeia! - dizia a abelha rainha - A floresta tem muitos perigos e você ainda é muito pequena.
Mas Catita, muito levada, não dava atenção aos avisos da mãe. Estava sempre brincando na floresta, voanda entre as árvores, pousando nas flores e nas frutas, ou então brincando com suas amigas preferidas, a joaninha Maricota e a formiga Bilu.
Certo dia Catita se afastou muito pela floresta e chegou até à margem de um lago muito bonito e de águas verdes e tranquilas. Ela ficou encantada com as vitórias régias que flutuavam na superfície do lago e decidiu que iria pousar em uma delas e deslizar pelas águas, como se estivesse passeando em um grande barco.
- Não faça isso, Catita! - avisou Bilu - Pode ser muito perigoso!
- Mas que perigo pode haver? - perguntou Catita, voando de um lado para o outro.
- No lago moram sapos - disse Maricota, tão assustada que as pintinhas pretas em suas costas ficaram branquinhas de medo - Os sapos gostam de almoçar joaninhas e formigas!
- E abelhas também! - disse Bilu.
Catita sobrevoou o lago de um lado a outro e não viu nada estranho. Voltou e disse às amigas:
- Aqui não tem sapo nenhum!
Maricota e Bilu ficaram quietinhas enquanto Catita pousava na vitória-régia. Mas nem bem Catita tinha esticado as pernas para tomar sol, um sapo apareceu e com sua língua enorme engoliu Catita sem dar a ela nem chance de voar.
Maricota e Bilu correram, assustadas, gritando: socorro! socorro!
Catita se viu em um lugar muito escuro. Estava dentro da boca do sapo. Ela se arrependeu de não ouvir os conselhos da mãe e das amigas. Olhou em volta e pensou no que podia fazer para se salvar.
Então teve uma idéia.
Reuniu todas as suas forças e deu uma ferroada na língua do sapo. O coitado do sapo deu um pulo de dor, caiu na água do lago de pernas para cima e abriu a boca, deixando Catita escapar.
Ela voou para casa onde encontrou sua mãe, Maricota e Bilu e todos ficaram muito felizes de ver que Catita estava sã e salva.
No dia seguinte chegou a notícia de que Lelé, o sapo, estava muito doentinho por causa da ferroada de Catita. O doutor Jabuti disse que só tinha um remédio para curar Lelé: propólis de abelha.
Sabendo disto, Catita e suas amigas foram com o doutor Jabuti até a casa do sapo Lelé e Catita levou para ele um vidrinho com o propólis para ele ficar bom do inchaço na língua.
O sapo Lelé agradeceu emocionado a bondade de Catita:
- Muito obrigado, Catita. E me desculpe. Eu não fiz por mal.
Catita desculpou Lelé e daquele dia em diante os dois se tornaram grandes amigos. E Catita pôde navegar nas vitórias régias lago afora, junto com Maricota e Bilu sempre protegidas pelo sapo Lelé, que avisava:
- Ninguém mexe com Catita, Maricota nem Bilu. Elas são minhas amigas pra chuchu!