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Contos Amazônicos
A COBRA GRANDE E O SENHOR GENÁRIO
Desde meus tempos de criança
Esta estória eu ouvia o povo contar
Um cabôco forte e destemido
Que habitava às margens do rio-mar
Genário, tinha um grande terreno
Localizado no vilarejo Santo Heleno
Entre filhos e filhas contávamos sete
E sua patroa, que atendia por Bernadete
Quando a cheia chegou, no ano de 1966
Ele rapidamente arrumou-se
Para o lugar deixar de uma vez
Porco, cachorro, bananas, e tamborete
Tudo que a canoa suportava , e até porrete
Tudo e todos devidamente embarcados
A canoa estava cheia e muito pesada
Ao longe... Avista-se somente o estirão
Eram muitas remadas, para cumprir tal missão
Passado algumas horas , viu-se algo rebojar
Todo mundo ficou assustado, cabelos a arrepiar
Genário olhou para trás e viu uma coisa feia
Grandes toras e com isto a água balanceia
Logo percebeu que era a cobra que estava lá
Depressa pessoal! Não deixa ela nos alcançar
O problema, era aquela tralha toda na canoa
Pensaram em jogar algo fora, isso seria uma boa
Jogaram o tamborete, as bananas e o macaco
Ainda assim, o peso tava grande no casco
Seu Genário era um cidadão pomposo
Era corajoso sim, mas também, era preguiçoso
E o pessoal então sugeriu jogá-lo no rio
Assim a cobra se fartava, e eles seguiam
E lá vai o homem para o boca do bicho...
Pronto foi o bastante. Ouviu-se um cochicho
A canoa pôde então seguir sua viagem
Atracaram em terra firme antes da estiagem
Mas todos preocupados com o tal ocorrido
Indagava-se, sobre Genário e a Cobra
O que teria , finalmente acontecido?!
Três dias depois, os filhos do Desaparecido
Atravessaram o grande rio para irem pescar
Nem imaginavam, a surpresa que iriam encontrar
De longe avistaram... Grande fera a boiar
De barriga para cima à margem do rio
Partiram a cobra grande, de fio a fio
E ficaram de fato, muito espantados
Seu Genário vivo!
No tamborete sentado
E com o amigo Chico ao seu lado
Comiam banana e jogavam as cascas pro porco
E nós que pensávamos que ele estivesse morto
Ou então, passando sufoco.
Essa nossa Amazônia é muito maravilhosa
São tantos causos narrados em versos e prosa.
FIM
Contos Amazônicos
A COBRA GRANDE E O SENHOR GENÁRIO
Desde meus tempos de criança
Esta estória eu ouvia o povo contar
Um cabôco forte e destemido
Que habitava às margens do rio-mar
Genário, tinha um grande terreno
Localizado no vilarejo Santo Heleno
Entre filhos e filhas contávamos sete
E sua patroa, que atendia por Bernadete
Quando a cheia chegou, no ano de 1966
Ele rapidamente arrumou-se
Para o lugar deixar de uma vez
Porco, cachorro, bananas, e tamborete
Tudo que a canoa suportava , e até porrete
Tudo e todos devidamente embarcados
A canoa estava cheia e muito pesada
Ao longe... Avista-se somente o estirão
Eram muitas remadas, para cumprir tal missão
Passado algumas horas , viu-se algo rebojar
Todo mundo ficou assustado, cabelos a arrepiar
Genário olhou para trás e viu uma coisa feia
Grandes toras e com isto a água balanceia
Logo percebeu que era a cobra que estava lá
Depressa pessoal! Não deixa ela nos alcançar
O problema, era aquela tralha toda na canoa
Pensaram em jogar algo fora, isso seria uma boa
Jogaram o tamborete, as bananas e o macaco
Ainda assim, o peso tava grande no casco
Seu Genário era um cidadão pomposo
Era corajoso sim, mas também, era preguiçoso
E o pessoal então sugeriu jogá-lo no rio
Assim a cobra se fartava, e eles seguiam
E lá vai o homem para o boca do bicho...
Pronto foi o bastante. Ouviu-se um cochicho
A canoa pôde então seguir sua viagem
Atracaram em terra firme antes da estiagem
Mas todos preocupados com o tal ocorrido
Indagava-se, sobre Genário e a Cobra
O que teria , finalmente acontecido?!
Três dias depois, os filhos do Desaparecido
Atravessaram o grande rio para irem pescar
Nem imaginavam, a surpresa que iriam encontrar
De longe avistaram... Grande fera a boiar
De barriga para cima à margem do rio
Partiram a cobra grande, de fio a fio
E ficaram de fato, muito espantados
Seu Genário vivo!
No tamborete sentado
E com o amigo Chico ao seu lado
Comiam banana e jogavam as cascas pro porco
E nós que pensávamos que ele estivesse morto
Ou então, passando sufoco.
Essa nossa Amazônia é muito maravilhosa
São tantos causos narrados em versos e prosa.
FIM
Nota: Meu primeiro rabiscado no mundo dos Contos. Agradeço antecipadamente sua visita e comentários. Minha Gratidão.
BY Fábio Ribeiro
*** May God Bless You!
Manaus-Am Fev/2015